Obra de José de Guimarães com edição limitada

No âmbito da celebração do Centenário do Vitória SC, o reconhecido artista José de Guimarães desenvolveu uma serigrafia que assinala a efeméride, numa edição limitada a 100 exemplares.
Depois de ter feito uma obra idêntica referente aos 75 anos do clube, José de Guimarães volta a desenvolver uma serigrafia que terá o preço de venda ao público de 1000€, com os sócios vitorianos a poderem adquiri-la por 850,00€, e cuja pintura original, da qual foram criadas 100 serigrafias, será entregue ao Vitória SC e exposta no Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG), em Guimarães, na próxima terça-feira, 15 de fevereiro, às 11h30.
Os interessados nesta obra de grande valor patrimonial e histórico podem pré-reservar a compra até 25 de fevereiro de 2022, através de requisição para o email centenario@vitoriasc.pt
A serigrafia de José de Guimarães utiliza tintas de água e papel de fibra natural para um menor impacto ecológico. Com suporte de papel fabriano 300 g/m2, 100% Algodão, Acid Free, a obra tem 56 x 76cm de dimensão.

JOSÉ DE GUIMARÃES | BIOGRAFIA
José Maria Fernandes Marques nasceu a 25 de Novembro de 1939, na cidade de Guimarães, onde viveu até 1957. No ano seguinte, já em Lisboa, iniciou os estudos em pintura e desenho e frequentou os cursos de gravura da Sociedade Cooperativa de Gravadores Portugueses.
Partiu para Paris em 1961, tomando aí contacto com a pintura fauve, que acabaria por o influenciar no futuro. Foi neste ano que adotou o pseudónimo de José de Guimarães, em homenagem à sua cidade natal.
Em 1967, em África, integrou uma comissão de serviço militar em Angola. Interessou-se pela arte negra e iniciou a sua incursão no mundo das colagens. Ainda em Luanda, publicou o Manifesto aos pintores inconformistas – Arte Perturbadora – onde afirmará “Aproximem-se da vida e usem as matérias do nosso tempo. Dai beleza ao aço, ao alumínio, ao betão e ao plástico.”
Regressou a Portugal em 1974 e em 1980 começou a esculpir. Nestas viagens e influências da arte do século XX está o âmago da arte de José de Guimarães, que continuou sempre a busca por novas realidades artísticas. Neste âmbito, realizou ainda viagens ao Japão, China, México ou Tunísia. De todos recolheu dados e perspetivas importantes que trespassam nas suas obras.
Em 2001 recebeu o Prémio de Consagração de carreira, atribuído pela Sociedade Portuguesa de Autores e, em 2009, a Grã-Cruz da Ordem de Mérito.
A sua obra encontra-se representada em importantes coleções um pouco por todo o mundo.