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“Tenho sido consistente”

Henrique é um dos capitães de Sub-23

20 anos. A data especial acontece hoje, no dia em que lhe mostramos um pouco mais de Henrique. O médio, que atua nos Sub-23, celebra mais um aniversário, desta feita na cidade-berço mas já soprou as velas noutros relvados. O caminho percorrido até agora levou-o à capital, onde representou o SL Benfica, e teve paragem recente em Pedra Salgadas, tendo por isso já disputado o Campeonato de Portugal.

Agora, na Liga Revelação, e depois de um empréstimo, Henrique admite estar a atravesar uma fase “boa, de alguma consistência”. “Ainda nos Sub-16, quando fui para o Benfica, sofri uma lesão grave e acho que isso prejudicou o meu percurso de formaçao. Voltei ao Vitória mas no segundo ano de Sub-19, o Vitória entendeu que era melhor eu ser emprestado. Aceitei e acho que ter jogado no Vizela, e depois no Pedras Salgadas, me fez crescer como jogador e homem. Ainda assim, penso que esta está a ser a minha melhor época porque tenho jogado com mais regularidade. Nos últimos jogos tenho sido titular nos Sub-23 e isso deixa-me, obviamente, muito motivado”, contou.

A avaliação individual do presente não o cega e o jogador admite, por isso, que os resultados ficaram “aquém das expetativas”. Para o jovem vitoriano, “quem diz que não se preocupa com os resultados, está a mentir”, “É complicado desviar a análise dos resultados mas a verdade é que neste escalão, e nesta prova, preocupámo-nos com a evolução que possamos apresentar. Olhamos para cada jogo como uma oportunidade de nos mostrarmos e assim ambicionar chegar à equipa B. Quem entra quer mostrar valor”, atestou.

A titularidade que conquistou traz consigo um adereço que todos gostam de carregar: a braçadeira. “Sempre que jogo a titular, sou o capitão e isso deixa-me muito feliz. O mister dá a braçadeira a alguns jogadores porque quer que todos sintam a responsabilidade do que é ser capitão de um clube como o Vitória”, explicou, fazendo depois uma auto-caracterização: “Gosto de ter bola, considero-me um jogador inteligente, de ter o poder de decidir o último passe. Penso que a minha principal característica é o passe e a inteligência no jogo. Sou um apaixonado pelo futebol”.

É fundamental ter um plano B”

A bola tem o seu amor mas há outras paixões que fazem o seu coração bater mais forte: os números. Apaixonado por eles, Henrique é, além de jogador, um aluno aplicado. Ou tenta sê-lo. O jogador é aluno de Negócios Internacionais, na Universidade do Minho, e explica os motivos que o levam a manter o percurso estudantil. “Estou já no segundo ano, gosto muito de números, de matemática, e como sou uma pessoa muito organizada acho que a gestão tem muito a ver comigo. Como os treinos são de manhã e os jogos são, maioritariamente, à semana, eu frequento poucas aulas mas tenho conseguido ter os resumos e estudo por aí para as frequências. Nas semanas em que tenho exames, as minhas tardes são passadas a estudar porque quero mesmo conciliar o futebol com os estudos. E faço-o por opção, nunca foi algo imposto pelos meus pais. Nunca foi preciso que os meus pais me obrigassem a estudar e tenho cada vez mais a certeza que é fundamental ter um plano B. Hoje em dia já há vários jogadores com essa preocupaçao, a de tirar formações, cursos, enquanto jogamos à bola”, concluiu.