“Ninguém pode colocar em causa esta época imaculada por causa de um jogo”

As piscinas municipais de Guimarães, palco de várias conquistas, receberam esta segunda-feira, mais uma Tertúlia do Centenário, desta vez dedicada ao polo aquático.
André Rocha, Dumitru Sobetchi, Nuno Fernandes, Pedro Coelho Lima, Pedro Magalhães, Pedro Pastor e Rui Ramos, antigos e atuais jogadores, dirigentes e treinadores falaram na primeira pessoa sobre o percurso e as conquistas de uma modalidade que apesar ainda não ser cabeça de cartaz, já ocupou um lugar de destaque juntos dos vitorianos.
E que conquista atletas que mesmo não sendo vimaranenses, como é o caso de Rui Ramos, já se sentem em casa na cidade berço. O melhor marcador do último Campeonato de Portugal, apesar de não estar no clube desde o início do projeto, já alcançou o sonho de ser campeão. E muito mais.
“Vir para o Vitória foi o melhor que aconteceu na minha carreira. Foi aqui que consegui ser campeão nacional e apesar de poder ter corrido melhor, ganhar 4 troféus em dois anos é quase o melhor possível”, afirmou.
A final da Taça de Portugal ainda está bem fresca na memória e a frustração de não alcançar um inédito triplete não foi escondida. Pedro Coelho Lima ex-jogador e dirigente vitoriano deixou bem claro que “ninguém pode colocar em causa esta época imaculada por causa de um jogo”.
Mas o passado fica lá atrás e o futuro está já em cima da mesa. E de acordo com Nuno Fernandes, atleta vimaranense e vitoriano, a ambição desta equipa continua bem viva: “Estão aqui seis taças e o nosso objetivo é que no próximo ano estejam nove”.
Entre histórias de balneário, momentos formadores de caráter e abundantes gargalhadas, o serão nas Piscinas Municipais foi de partilha e união entre campeões nacionais e adeptos, com juras de futuras conquistas de um lado e presenças nas bancadas do outro.