Rescaldo ao triunfo por 3-2 sobre o Boavista FC
Depois da vitória por 3-2 na receção ao Boavista FC, Moreno Teixeira foi à sala de imprensa do Estádio D. Afonso Henriques e partilhou a sua análise à partida. “Foi uma entrada boa da nossa parte, depois dos primeiros dez minutos fomos melhores com bola. Conseguimos chegar à vantagem e criámos mais duas ou três oportunidades, mas depois pusemo-nos um pouco a jeito, fruto de alguma falta de experiência nossa. A falta do golo era evitável e depois temos de ser mais rigorosos a defender. Ao intervalo tentei passar tranquilidade e para nunca entrarem no futebol direto. Estávamos a ter isso e sofremos o segundo golo num erro nosso que não pode acontecer. Mesmo depois de estar em desvantagem, com mérito do Boavista, a equipa nunca se desequilibrou, teve sempre a calma necessária e foi dessa forma que conseguimos fazer o 2-2 e o 3-2. Parece-me uma vitória justa. São três pontos, satisfeitos hoje, amanhã desfrutar da folga e na terça-feira vamos já preparar o próximo jogo”.
O Vitória só procurou o triunfo ao longo dos 90 minutos e prova disso foram as substituições feitas na procura de colocar maior pendor ofensivo para os vitorianos. “O treinador toma muitas decisões ao logo do jogo, ao longo da semana. Entendemos que o Ibrahima Bamba com amarelo e com o domínio que tínhamos podíamos estar com uma linha de quatro na defesa e dois jogadores na área. Logo a seguir o Vitória sofre. Ganhámos, mas se assim não fosse sei o que iria ser dito do Moreno. Dá-me conforto perceber os grandes homens que temos, parecem ter uma experiência que não têm. Fui eu que lhes pedi para circular a bola, para esperar o melhor momento para cruzar. Foi isso que nos deu a vitória”.
Vencer um jogo contra um rival histórico é algo que, para Moreno Teixeira, merece ser registado e celebrado. “É bom. Um Vitória-Boavista é muito isto, calor na bancada, adrenalina em alta e jogos competitivos. Passámos isto aos jogadores, eles teriam de ter a abordagem correta, e tiveram. O nosso campeonato é isto, estamos no sexto jogo consecutivo sem perder, mas sabemos as dificuldades que vamos ter. Equilíbrio é essencial. A intensidade foi importante, a equipa nunca quebrou. Mas, tão importante como a capacidade física foi o critério com bola. Para mim foi a grande chave da vitória. Por vezes fica mais difícil encontrar espaços com menos um homem e se não tivéssemos este critério com bola não íamos conseguir ficar com os três pontos”.