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“O Safira era o patinho feio e agora marca golos decisivos”

Hélder Sá e Matheus Índio partilharam com os sub-15 os caminhos para o sucesso

Nunca baixar os braços é um dos segredos mais preciosos da equipa comandada por Moreno Teixeira. O lateral-esquerdo Hélder Sá falou dele durante um encontro com os sub-15 do Vitória SC, que também contou com a participação do médio Matheus Índio, apontando Safira como caso paradigmático. “Quando nos criticam, devemos pensar que estamos neste clube porque temos valor acima da média. Vejam o exemplo do Safira. Era o patinho feio e agora marca golos decisivos. Temos de olhar para as críticas de forma positiva. Se nos criticam é porque já viram melhor da nossa parte”, testemunhou o lateral-esquerdo, embora assumindo que ninguém fica indiferente aos maus resultados. “Depois de uma derrota nunca andamos de sorrisinhos uns para os outros. Sabemos é que temos de trabalhar mais. Não podemos fazer de conta que está tudo igual, mas também nunca achamos que somos os melhores só porque vencemos jogos. O trabalho está acima de tudo”, juntou.

Consciente de que “a crítica é permanente” num clube “de grande dimensão”, Matheus Índio transmitiu aos jovens atletas da formação que só há um caminho possível para quem representa o Vitória SC. “Temos que fazer o melhor possível, todos os dias. Tem de haver foco, disciplina e dedicação. Optei pelo vitória pela sua grandeza e pelos adeptos. É um clube diferente. Vocês vão sentir isso quando chegarem à equipa principal: sentir o calor dos adeptos é algo incrível”, partilhou, explicando que “não basta ter talento” para vingar entre os conquistadores. “Tem de haver disciplina, empenho e humildade”, destacou. Produto da formação do clube (a partir dos sub-13), Hélder Sá explicou, no entanto, que ninguém escapa à exigência elevada dos adeptos. “Aqui passamos rapidamente de jogadores bons para banais. É por isso que não devemos insistir nos erros. Quando erramos, devemos jogar com simplicidade, com calma”, aconselhou.

Desejando boa sorte aos sub-15 para a fase de apuramento de campeão, o internacional português sub-20 tem a certeza, de resto, que “tudo é diferente, para melhor” no Vitória SC. “Fala-se nos três grandes… Representar este clube é algo único. Entrar no Estádio D. Afonso Henriques cheio dá um nervosinho enorme. Não há palavras para aquilo”, testemunhou, isto a poucos dias da receção ao Arouca, estando prevista uma assistência de cerca de 20 mil espectadores. Hélder Sá era do tempo em que chegava a casa “somente por volta das 23h00” por causa da realização de treinos tardios e tem a clara noção de que o clube “melhorou em vários aspetos”, com os jogadores a poderem ter aulas em escolas próximas, a “alimentarem-se devidamente” no refeitório da Academia e a treinarem a horas adequadas. “Aproveitem bem, é um privilégio estar neste clube”, transmitiu à plateia. Atento às mensagens do companheiro, Índio sublinhou a importância de prosseguir “os estudos”. “Devemos ter várias possibilidades em carteira”, reforçou Hélder Sá.