Perante um Sporting letal na finalização, o Vitória SC arrancou bem e depois desanimou com um golo anulado a André Silva, desiludindo no segundo tempo. A derrota foi a consequência
Dois golos, sofridos numa segunda parte azarada, ditaram a derrota dos Conquistadores no seu castelo. Um desaire consentido em momentos de infortúnio do guardião vitoriano. Infelizes nos golos e na minúcia da tecnologia. É que os vitorianos até marcaram primeiro e no período em que todas as equipas gostam de marcar: perto do intervalo.
Os mais de 20 mil vitorianos bem gritaram e celebraram o golo de André Silva, resultante de um fantástico trabalho de Mikey Johnston, mas, em análise VAR, o lance acabaria por ser anulado por fora-de-jogo. O golo no timing ideal acabaria por não se verificar e o intervalo chegou sem qualquer alteração no marcador.
E por falar em timing, o golo sofrido logo no arranque da segunda parte em nada ajudou a equipa vimaranense a entusiasmar-se para os 45 minutos que ainda faltavam disputar. O remate de Pote, que parecia defensável, surpreendeu tudo e todos quando ultrapassou a linha de baliza. Festejos para os homens do Sporting que viram a sorte sorrir-lhes no início da segunda parte. O Vitória passaria do céu ao inferno em poucos minutos e teve dificuldades em reequilibrar o encontro.
O adversário pouco mais fez mas conseguiu controlar a vantagem e chegou mesmo a aumentá-la já nos minutos finais, por Arthur Gomes, em mais um remate certeiro para uns, infeliz para outros.
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