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Tomás Ribeiro: “Nenhum outro clube tem a mística do Vitória Sport Clube”

Acertado o compromisso de quatro épocas, o defesa português conta fazer valer a experiência e acredita que esta nova aventura pelo gigante de Guimarães ficará marcada por importantes conquistas

De sorriso aberto, Tomás Ribeiro encara o Vitória Sport Clube como a melhor das oportunidades nesta fase da carreira. Após época e meia na Suíça, ao serviço do Grasshoppers, o central está de volta a Portugal e acredita que será amplamente feliz nas próximas quatro épocas – a duração do contrato que assinou ao fim do dia desta quinta-feira, a tempo de se juntar à equipa na apresentação marcada para o largo do Toural. Dizendo-se “ansioso” pela estreia, o novo camisola 4 dos conquistadores não poupa nos elogios aos adeptos e já aponta a uma vitória, a pensar no primeiro jogo oficial da nova época, frente ao NK Celje, na Eslovénia, agendado para o dia 27 deste mês e a contar para a primeira mão da segunda pré-eliminatória da Conference League.

Mística: “Regresso a Portugal para um grande clube. O Vitória Sport Clube é único, com uma mística que nenhum outro tem. Estou ansioso por começar a minha caminhada neste grande desafio”.

Conquistas: “Imagino conquistar muitas coisas por este clube. Conto evoluir muito como jogador no Vitória SC e dar muitas alegrias aos adeptos. Acredito também que poderei conquistar títulos porque o Vitória SC merece. É um clube ganhador e, apesar da sua dimensão, não tem conquistado tudo aquilo que merece”.

Rodagem: “Joguei num campeonato diferente e, por isso, sou um jogador com outra experiência. O Grasshoppers fez-me evoluir como jogador e até como homem, porque, pela primeira vez, vivi sozinho e ainda por cima fora do país. Volto mais maduro, mais experiente, mas ainda tenho muito para aprender. Conto aprender muito com a equipa técnica do Vitória SC e com os meus novos companheiros. Seja como for, tenho muito para dar à equipa”.

Conference League: “A participação do Vitória SC numa competição da UEFA foi um dos aspetos que levei em conta para aceitar este desafio. Mas, à parte disso, o Vitória SC é sempre um grande clube. É sempre uma opção a ter em conta. Jogar na Conference League é naturalmente um aliciante e o nosso primeiro jogo, já na próxima semana, será para ganhar”.

A pressão dos adeptos: “Acredito que será mais fácil jogar no Estádio D. Afonso Henriques agora que estou deste lado. E espero ganhar mais vezes aqui. Será um prazer ter esses adeptos maravilhosos do nosso lado”.

Concorrência interna: “Não será fácil jogar… Mas se fosse fácil, não seria bom para mim, nem para ninguém. É sempre salutar quando a concorrência interna é forte. Faz com que os jogadores evoluam. Um clube grande como o Vitória SC tem de ter jogadores de qualidade em todas as posições”.

Equilíbrio: “O futebol moderno faz-se muito de jogadores jovens. Tendo a cabeça no sítio e os pés bem assentes na terra, a idade é só um número. O Vitória SC tem vários jovens, mas vem de uma época muito positiva e acredito que tem capacidade para fazer melhor. E não deixa de ter jogadores experientes. Os jovens devem aprender com eles. Esse equilíbrio é fundamental”.