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Paulo Turra: “Vamos oferecer uma vitória como presente a todos os vitorianos”

Decidido a colocar um ponto final nos maus resultados, o técnico promete um Vitória SC consistente na visita ao Casa Pia, de olhos postos na baliza contrária, e com os jogadores avisados de que alguns erros são inaceitáveis

Em dia do 101.º aniversário do Vitória Sport Clube, Paulo Turra iniciou a conferência de Imprensa de antevisão do jogo com o Casa Pia felicitando o clube. O treinador quer contribuir para o momento festivo e assumiu, sem rodeios, a responsabilidade de ganhar neste sábado, na visita ao Casa Pia. Detalhando que o grupo refletiu sobre os “erros” fatais cometidos na ponta final da última partida, diante do Portimonense, deu conta de uma equipa mais do que alertada para os perigos com que poderá deparar-se no Estádio Municipal de Rio Maior e, ao mesmo tempo, cada vez mais identificada com as suas ideias. Será o mesmo Vitória SC de ataque e vertical que chegou a assustar o Benfica na Luz… até ocorrer a expulsão do médio João Mendes.     

Aniversário do clube: “Antes de mais, quero parabenizar o Vitória Sport Clube pelo seu 101.º aniversário, com muitas glórias e lembranças boas. Representei este clube como jogador em 2004/05 e foi uma época memorável. O começo não foi muito favorável, mas depois arrancámos para uma campanha muito boa e apurámos o clube para uma competição europeia. Como treinador, estou muito grato pela oportunidade que me deram e, neste dia, faço questão de parabenizar todos os vitorianos por esses 101 anos. Cento e um anos é para poucos. A história deste clube é muito vitoriosa e honrosa, pelo que tenho a certeza de que todos os vitorianos estão muito felizes por este aniversário, pelo projeto e pelas estruturas, pelo clube”.

Receita para o jogo com o Casa Pia: “O que temos de fazer? Ter convicção no trabalho, sabendo que esta mudança não está a ser fácil em todos os aspetos. No entanto, independentemente dos palcos, o Vitória SC joga sempre para ganhar. Somos profissionais e temos de honrar a camisola do clube, jogando com intensidade, inteligência. Até aos 80 minutos da receção ao Portimonense, fizemos uma belíssima partida e, infelizmente, aconteceu aquilo que acontece com todos os clubes. Quem não passou pelo mesmo? Mas é também com a dor que nós também aprendemos e evoluímos. Esses 12 minutos finais não podem repetir-se”.

Faltou experiência ou concentração frente ao Portimonense? “Que oportunidades teve o adversário nessa partida? Foi na ânsia de querermos marcar… Prefiro que tenhamos essa coragem do que colocar um autocarro à frente da nossa baliza, defendendo de qualquer maneira. Este grupo está em formação e, por isso, este tipo de oscilações acontecem. Temos de valorizar muito o que fizemos até aos primeiros 80 minutos: a equipa pressionou, jogou para a frente e foi intensa, com e sem bola. Aconteceram depois duas fatalidades e sofremos aquela derrota pesada. Mas já levantámos a cabeça e tirámos as nossas conclusões. O nosso objetivo é manter o nível de jogo e, de preferência, evoluir. Não podem é acontecer esses erros, esses detalhes”.

O peso de três derrotas: “Têm o seu peso para um clube como o Vitória SC. Porém, vamos jogar como temos jogado, à exceção daquele que fizemos frente ao Tondela e que ditou o nosso afastamento da Taça da Liga. A cara do Vitória é muito aquela que mostrámos frente ao Benfica até termos ficado reduzidos a dez elementos em campo. Quero a equipa a jogar para a frente. Desde que cheguei ao clube, há 30 dias, a equipa cumpriu hoje a 22.ª sessão de treinos e sinto uma evolução. Deixámo-nos de preocupar com a parte física. Estamos por fim num ponto que nos permitirá evoluir em termos táticos e de movimentações. Vamos jogar sempre para a frente, sabendo que o nosso adversário [Casa Pia], nas saídas de bola, empurra quatro jogadores para a frente. Trabalhámos sobre isso, mas não vamos baixar as linhas em nenhum momento. Não vamos deixar o adversário jogar, essa é a característica do Vitória SC. Vamos apostar na pressão e forçar os erros do adversário, recuperando a bola no meio-campo ofensivo. Por outro lado, trataremos de ter posse de bola e jogaremos de forma vertical quando o atrairmos o adversário. As oportunidades vão aparecer e estaremos prontos para concretizá-las”.

Plano traçado: “Temos que aproveitar as oportunidades que vão surgir ao longo da partida, sendo mais atentos em determinados detalhes. A cada sessão de treino, noto que os jogadores estão cada vez mais sabedores dos nossos processos. Não será num estalar de dedos que tudo ficará bem, mas eu tenho a convicção de que este grupo jovem, e que tem um potencial enorme, de que seremos capazes de oferecer uma vitória como presente a todos os vitorianos”.

André André disponível: “O André André está apto, o Dani Silva não está. Já o Mikel Villanueva requer mais cuidados”.