O Vitória Sport Clube não foi além de um empate na visita ao Casa Pia num jogo em que dominou do princípio ao fim, somando mais remates. O VAR fez vista grossa a um penálti a favor dos conquistadores
O Casa Pia voltou a revelar-se um duro obstáculo para o Vitória Sport Clube, que, na deslocação ao Estádio Municipal de Rio Maior, ficou-se por um empate a zero na sexta jornada da Liga Portugal. Mais consistente na defesa e dominadora do princípio ao fim, a equipa comandada por Paulo Turra esteve sempre mais perto de inaugurar o marcador, mas pecou na finalização e o adversário não facilitou num jogo em que depressa estacionou o autocarro à frente da sua baliza. Por entre pontuais sustos provocados pelos gansos, o Vitória carregou no ataque, somou mais ataques e oportunidades e seria precisamente junto da baliza à guarda de Ricardo Batista que o jogo terminaria, com os visitados a suspirarem de alívio.
O ponto premiou somente a equipa que mais defendeu, tendo sido uma espécie de oásis no deserto o momento em que Felippe Cardoso, num remate cruzado forte, acertou no poste esquerdo da baliza do Vitória SC (86 minutos). Quatro minutos antes, mais coisa, menos coisa, poderia ter acontecido inclusivamente o canto do cisne do Casa Pia, isto se o VAR tivesse revisto as imagens televisivas para confirmar um braço na bola de Ângelo Neto em plena área (82 minutos) e agido em conformidade em relação ao árbitro João Pinheiro. Ficou por assinalar um penálti a favor do Vitória Sport Cube e o rumo do jogo já não alterou, apesar da boa ponta final dos visitantes, com o avançado Safira em especial destaque.
Já na retaguarda do Vitória SC foi reconquistada a consistência perdida. O comportamento defensivo foi bastante aceitável e deu largas a um futebol mais fluído, pelo que há razões para pensar que a equipa parece caminhar para o ponto desejado por Paulo Turra. Na próxima jornada, estará de volta ao Estádio D. Afonso Henriques para defrontar o Estoril.