Eleito o melhor jovem jogador da Liga Portugal SABSEG por jogadores e treinadores, Telmo Arcanjo manifestou-se orgulhoso por ter dado o salto para o Vitória SC. O regresso aos relvados é a meta que agora persegue com afinco
Apesar de ainda não ter pisado o relvado do Estádio D. Afonso Henriques, Telmo Arcanjo diz-se totalmente rendido ao Vitória Sport Clube. No dia em que recebeu o troféu de Jovem Jogador SABSEG 2022/23, galardão que conquistou ainda ao serviço do Tondela, o médio-ofensivo contou que já sabia que representaria um clube “muito amado pelos adeptos”, mas rapidamente percebeu que havia muito mais para levar em conta. “É um clube de topo, não estava à espera. Sabia que era grande, mas estando cá dentro a dimensão é outra”, destacou.
Na última época, ao serviço do CD Tondela, o extremo foi titular nos 29 jogos que cumpriu e quase sempre com um rendimento elevado. A época de crescimento e afirmação do cabo-verdiano culminou com a transferência para os Conquistadores em junho passado, mas já num contexto delicado e triste por causa de uma grave lesão sofrida no joelho direito. Afastado dos relvados há praticamente cinco meses, o jogador tem recuperado favoravelmente e acredita que ainda poderá mostrar-se esta temporada, replicando, na medida do possível, uma parte da campanha “marcante” que rubricou ao serviço dos beirões. Até lá, garantiu, não se poupará no trabalho.
A opção pelo Vitória SC: “A aposta nos jovens foi um dos motivos que me fez ter vindo para cá. O clube é muito amado pelos adeptos e estar aqui deixa-me orgulhoso. Para mim, é outra realidade. É um clube de topo, não estava à espera. Sabia que era grande, mas agora sei que a dimensão é outra”.
A distinção de melhor jogador jovem da II Liga (2022/23): “É sinal de que estou a fazer um bom trabalho. Foi uma boa época para mim e é um reconhecimento importante para os jovens, para que nunca deixem de trabalhar e para que acreditem nos sonhos que têm”.
Referências: “O Marcus Edwards é uma referência para mim, gosto do estilo de jogo dele e identifico-me muito com ele. O Renato Sanches é outra das minhas referências. Identifico-me muito com os dois”.
A última época: “É fruto de muito trabalho. No balneário, foi importante o espírito de equipa. Nunca fomos abaixo, independentemente da situação. Fomos sempre unidos e isso deixa-me orgulhoso. A minha família ajudou-me muito psicologicamente. Estive sempre focado e, depois, o sucesso faz barulho”.
Jogo na memória: “O jogo com o Torreense foi o mais importante. Recordo-me que assistiu a esse jogo toda a minha família e vários meus amigos. Fiz um golo para eles. Foi uma época marcante e o meu trabalho deu frutos. Espero continuar assim”.