O treinador vitoriano perspetivou o encontro deste domingo frente ao Moreirense, prometendo uma equipa ambiciosa e apontando à conquista dos três pontos
Compenetrado no presente e orgulhoso do trabalho que está a ser feito. Foi assim que um sorridente Álvaro Pacheco abordou a partida da 10.ª jornada da Liga Portugal. Em conferência de imprensa, o timoneiro enfatizou a importância do trabalho diário e desvalorizou a tabela classificativa. “Não gosto muito de olhar para a classificação e para o futuro, gosto de olhar para o presente”, disse. Antes da partida em Moreira de Cónegos, o foco é o “dia-a-dia” e a “semana de treinos fantástica” que chegou ao fim. No entanto, isto não significa que se desvalorize a “fase boa” que vive a equipa. Álvaro Pacheco reconhece o momento positivo do Vitória e, por isso, continuidade é a palavra de ordem. “O que pretendo é dar continuidade ao nosso crescimento, à nossa ambição, à vontade que temos de conquistar, de evoluir e de sermos mais fortes”, continuou.
As condições meteorológicas não parecem favoráveis, mas o timoneiro desvaloriza-as. Quando os jogadores entrarem no relvado, o importante é que “estejam focados, que se apaixonem e se dediquem, que se divirtam e que procurem conquistar os três pontos”. Essa é a receita, acredita o treinador, para que possam “sentir orgulho no desempenho que vão ter amanhã”. Álvaro Pacheco quer o triunfo para o dedicar aos adeptos. “Eles merecem ser felizes tal como nós”, atirou.
O presente: “Não gosto muito de olhar para a classificação e para o futuro. Gosto de olhar para o presente. Nós temos de sentir orgulho daquilo que estamos a fazer. E para continuarmos assim e deixarmos os vitorianos orgulhosos, precisamos de nos focar no dia-a-dia. Foi uma semana de treinos fantástica e estou feliz com os meus jogadores. Quero que eles também sintam orgulho no desempenho que vão ter amanhã, que estejam focados, que se apaixonem e se dediquem, que se divirtam e que procurem conquistar os três pontos. Queremos conquistar os três pontos para dedicar a vitória aos nossos adeptos. Eles merecem ser felizes tal como nós”.
O jogo em Moreira de Cónegos: “Não podemos esconder que vimos de uma fase boa, mas eu gosto muito de olhar para o presente. O que pretendo é dar continuidade ao nosso crescimento, à nossa ambição, à vontade que temos de conquistar, de evoluir e de sermos mais fortes. É esse o nosso foco e o que nos tem ajudado a ganhar e a crescer a nível exibicional. Amanhã vamos ter mais uma oportunidade para demonstrar o nosso querer, para conseguirmos fazer as coisas acontecerem e irmos em busca dos nossos objetivos”.
A classificação: “Não olho para a classificação. Olho para a oportunidade de conquistarmos três pontos. O nosso foco, durante a semana, foi perceber o que precisávamos de fazer para estarmos mais fortes e mais próximos de vencer. Sabemos que vai ser um jogo difícil, que temos de ter muita entrega, muita vontade e muita capacidade de luta porque o jogo vai exigir-nos isso. A classificação é o reflexo das nossas exibições, da nossa capacidade e da forma como nos impomos. Focamo-nos naquilo que podemos controlar, nas formas como podemos intervir no jogo para estarmos mais perto de ganhar”.
A importância do dérbi: “Os dérbis têm sempre uma carga emocional que enriquece o futebol e que agrada os adeptos, mas não tem muita influência no que pretendemos e queremos do jogo. Sabemos que vamos encontrar um adversário forte, que em casa só perdeu com o Braga e com o Porto pela margem mínima e que vem de uma série de três vitórias e um empate para o campeonato. É uma equipa que está a crescer fruto de um trabalho fantástico do Rui. Vão criar-nos dificuldades, mas temos de entrar a fazer as coisas acontecerem, temos de entrar fortes. Vai ser um jogo de muita luta, de muitos duelos, que vai exigir uma grande capacidade de adaptação às circunstâncias do jogo. A equipa que for mais eficaz e mais inteligente vai estar mais perto de vencer e eu não tenho dúvidas nenhumas de que vai ser o Vitória”.
O tempo: “As condições meteorológicas têm influência no jogo, mas nós temos de nos adaptar a essas circunstâncias. E temos tido essa capacidade. Aquilo que a minha equipa tem demonstrado é uma grande capacidade de se adaptar e a inteligência de perceber quais são as soluções para os problemas que vamos encontrando, não só relativamente aos problemas provocados pelos adversários, mas também em relação ao estado do terreno e do tempo. E uma coisa é certa: não vamos poder intervir para melhorar ou alterar as condições. Temos é de arranjar soluções para os problemas que surgirem”.
A chamada de Bruno Varela à seleção: “Fiquei contente pela chamada do Bruno à seleção [de Cabo Verde]. Ele merece e é uma experiência que o vai enriquecer. É um guarda-redes fantástico que podia, na minha opinião, ter uma oportunidade na nossa seleção. Isso não aconteceu. Está na seleção cabo-verdiana e está a ser feliz. Não gostava de o perder. É um jogador muito importante para a nossa dinâmica de equipa e é capitão. Mas nós, treinadores, temos de encontrar soluções e fico satisfeito porque as soluções que nós temos dão-nos confiança e tranquilidade para estarmos ao nosso nível se for preciso substituir o Varela”.