Cada vez mais influente no ataque do Vitória SC, Jota Silva conta somar os três pontos na receção de sábado ao FC Porto. O apoio dos adeptos será determinante
Estando Jota Silva em campo, parece que nunca falta combustível ao Vitória Sport Clube. O extremo arrancou em força nesta temporada e não quer perder a embalagem neste sábado, diante do FC Porto, a contar com um regresso aos triunfos. É um desejo comum, aliás, a todos os profissionais vitorianos. A derrota imposta pelo Moreirense, na jornada anterior, interrompeu um saudável ciclo positivo, composto por um empate e quatro vitórias consecutivas, e a equipa está disposta a retificar contas rapidamente, mesmo sabendo que do outro lado enfrentará um declarado candidato ao título. Em aceleração para o grande jogo, marcado para o Estádio D. Afonso Henriques, Jota Silva deu conta de uma equipa bem preparada, alertada para todos os perigos possíveis, e apelou à presença numerosa dos adeptos.
Reação: “A derrota em Moreira de Cónegos ficou entalada. Não queríamos nada aquele desfecho. Foi um jogo equilibrado e, por isso, não merecíamos nada a derrota. Só queremos que chegue rapidamente o jogo de sábado. Estamos a trabalhar bem para darmos continuidade ao bom momento em que estávamos. Queremos claramente conquistar os três pontos. É a exigência habitual deste clube. Devemos entrar em todos os jogos para ganhar, jogando com a máxima força e muito determinados”.
Objetivo: “Sabemos que temos pela frente uma partida extremamente difícil. Vamos defrontar um bom adversário, mas em nossa casa, perante os nossos adeptos, queremos claramente ganhar. Estamos a trabalhar nesse sentido”.
Aplausos no fim do jogo com o Moreirense: “Já estamos habituados a ver estádios repletos de adeptos do Vitória SC, seja onde for. Eles tiveram a perceção de que demos tudo no último jogo e que fizemos por merecer um resultado positivo. São muito importantes e, por isso, apelo a uma casa cheia no sábado. Os nossos adeptos vão, por certo, ajudar-nos a conquistar os três pontos. Sinto isso em todos os jogos. Sempre que remam todos juntos no mesmo sentido, dão-nos sempre um empurrãozinho. Queremos voltar a sentir isso, queremos que esse apoio se mantenha até ao final da época. É sempre muito bom quando estamos todos muito ligados”.
Aprendizagem: “Há sempre coisas a rever, incluindo quando ganhamos. Quando acontecem derrotas, ficamos sempre com a perceção sobre aquilo que não devemos fazer e sobre o que não podemos repetir. A derrota frente ao Moreirense deixou-nos ainda mais alerta. Trabalhámos sobre as coisas que correram menos bem no último jogo e vamo-nos apresentar muito mais fortes no jogo de sábado. Queremos muito despertar o Inferno Branco”.
Coesão: “Temos um grupo muito forte e coeso. Só um grupo com essas características seria capaz de superar essa fase inicial da época que não correu tão bem. Sabemos bem onde queremos chegar e o que temos de fazer para lá chegar. Todos juntos, será certamente mais fácil”.
Quatro golos e três assistências: “A minha primeira época no principal escalão funcionou um pouco como adaptação. Sinto que tenho ajudado a equipa. É isso que funciona como estímulo para fazer mais e melhor. Tendo esse pensamento, consigo ter cada vez mais vontade e responsabilidade no trabalho. Se conseguir juntar golos e assistências a isso, excelente. Isso deixa-me sempre contente. A prioridade será sempre ajudar a equipa a conquistar os três pontos. É isso que me deixa mais satisfeito”.
Somou 15 golos pelo Sousense e Sp. Espinho e 14 pelo Casa Pia. Para repetir? “Gosto muito de fazer golos Já igualei o registo da época passada e conto fazer muitos mais. Quero muito ajudar a equipa e, se o fizer com golos e assistências, tanto melhor. Se não for possível, tento compensar com trabalho dentro do campo”.
O único presente em todos os jogos da equipa: “O que mudou esta época? Da minha parte… nada. Trabalho sempre da mesma maneira. Sempre fui assim, em todos os clubes por onde passei tive a mesma atitude. E esta época não é exceção. Felizmente, tenho sido aposta dos treinadores e isso deixa-me muito contente. Isso dá-me também mais responsabilidade. E sei também que não posso baixar a guarda um único segundo porque a equipa está repleta de jogadores com qualidade. Os meus colegas têm muita qualidade e vontade de jogar, pelo que não posso facilitar. Vou continuar a dar o máximo para manter-me como opção, ajudando a equipa”.