Depois da derrota frente ao FC Porto (1-2), Álvaro Pacheco admitiu que faltou “eficácia” para alcançar o objetivo de conquistar os três pontos, mas mostrou-se orgulhoso da evolução da equipa
Álvaro Pacheco reconheceu, no final da partida frente ao FC Porto (1-2), que “faltou eficácia” à equipa para alcançar o objetivo de regressar aos triunfos. Com as estatísticas do jogo do seu lado, o treinador acredita que “o Vitória foi muito superior ao Porto e merecia conquistar pontos”. No fim, “perdeu a melhor equipa” e a equipa “mais audaz”. No entanto, a partida frente ao FC Porto foi uma boa oportunidade para mostrar a evolução da equipa em relação ao último jogo: “conseguimos fazer algumas coisas que não conseguimos fazer frente ao Moreirense e mostramos o nosso processo de crescimento”.
Perante 21.353 espetadores, a equipa sentiu o apoio dos adeptos e conseguiu “aproveitar o inferno” do Estádio D. Afonso Henriques. Álvaro Pacheco não tem dúvidas: “a envolvência e a mística que se cria nas bancadas passa para a equipa dentro de campo e é muito importante”. A simbiose que se viveu na noite deste sábado contribuiu para a atitude dos jogadores, que mereceram elogios. “Disse aos meus jogadores que é esta a mentalidade de campeões que temos de ter todos os dias”, rematou.
A importância dos adeptos: “Eu queria que a minha equipa fosse audaz e que fossemos capazes de mandar no jogo e aproveitar o inferno que nós criamos aqui. Isso conseguimos. A envolvência e a mística que se cria nas bancadas passa para a equipa dentro de campo e é muito importante”.
O que faltou: “Hoje faltou a eficácia. Não só criamos mais oportunidades como também mandamos no jogo durante os 90 minutos. Acho que tivemos sempre o controlo. O Vitória foi a equipa mais audaz, com mais capacidade de jogo ofensivo, que criou mais situações de golo. Quando o melhor em campo é o guarda-redes adversário, o nosso poderio e a capacidade dos nossos jogadores são evidentes. Perdeu a melhor equipa. Estamos tristes, muito tristes porque não conseguimos pontuar, que era o que nós pretendíamos. No balneário, disse aos meus jogadores que é esta a mentalidade de campeões que temos de ter todos os dias. Fizemos um bom jogo. Agora temos de manter esta atitude e mentalidade. Isto é o Vitória e tenho orgulho nisso”.
O processo de crescimento: “Jogar contra uma excelente equipa com um grande treinador permitiu-nos mostrar as nossas capacidades. Tivemos oportunidade de mostrar a nossa evolução e acho que evoluímos em relação ao último jogo. Conseguimos fazer algumas coisas que não conseguimos fazer frente ao Moreirense e mostramos o nosso processo de crescimento. O Vitória foi muito superior ao Porto e merecia conquistar pontos”.
Paragem no campeonato: “Não é por não haver jogo que não vamos evoluir. Crescemos porque treinamos diariamente, criamos desafios diariamente. Nós crescemos nos treinos, não é nos jogos. O jogo é uma consequência do que treinamos. Vamos aproveitar a paragem para trabalhar dinâmicas que vão ser importantes no futuro. A evolução é permanente, nunca paramos”.