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Hugo Pinto: “Importante é o trabalho de toda a equipa”

Um bis que motiva numa “época mais exigente”

Marcou muitos golos na última época, quando cumpria o escalão de Sub-17. A pontaria estava afinada e assim se mantém, no entanto, a posição é outra e o jogador está mais “longe da baliza”. Ainda assim, Hugo Pinto tem a intenção de fazer o gosto ao pé por mais ocasiões e repetir o feito alcançado nesta última jornada. “Foram dois golos que permitiram à equipa voltar aos triunfos e isso deixa-me muito feliz. Era importante ganhar depois de duas derrotas e qualquer jogador gosta de ser determinante nesse objetivo. Contudo, o mais importante foi o trabalho de toda a equipa ao longo dos 90 minutos. Este ano esto a jogar a extremo, enquanto no ano passado era ponta de lança, o que me ajudava a marcar mais golos”, contou.

Novo ano, nova posição. Mas a intenção de sempre: evoluir para chegar à equipa principal. Até lá, o extremo de Castro Daire procura focar-se nos objetivos a curto prazo. E o primeiro é vencer o FC Paços de Ferreira já este sábado: “Temos agora um jogo importante que, em caso de vitória, nos vai dar uma margem maior para o quinto classificado. Nesta série, todos os jogos são difíceis e até o último classificado pode causar problemas ao primeiro. Na primeira volta, empatámos 1-1 e temos percebido que as equipas estão cada vez mais fortes e equilibradas com os ditos ‘grandes’. O Paços é um adversário direto na luta pelos quatro primeiros lugares e temos de ter consciência que é daqueles jogos que importa realmente vencer”.

Olho aberto para o próximo jogo e para esta reta final do ano civil. É assim que está Hugo Pinto e toda a equipa. “Temos sido avisados pelo mister para aquilo que aconteceu no ano passado, onde o grupo de Sub-19 fez uma primeira volta muito boa, com sete ou oito vitórias seguidas, e depois não conseguiu o apuramento. Estamos precavidos para o perigo que pode ser a segunda volta”, vincou.

“Confirmo: foi o Cadete que me transmitiu este bichinho”

Como em todas conversas ou discussões, devemos ouvir as duas versões. E, nós, caro leitor, não fizemos por menos. Depois das declarações de Cadete (link para a notícia) sobre a influência nas escolhas de Hugo Pinto, questionamos o próprio. “Foi ele que me transmitiu o bichinho do futebol, se hoje jogo à bola é graças a ele. Aliás, ele diz-me muitas vezes isto (risos). Tem sido muito importante para mim contar com a companhia e amizade dele, pois ajudamo-nos muito em casa, na escola e no Clube. Somos vizinhos de porta em Castro Daire, os nossos pais são amigos e eu não me lembro da minha vida sem o Cadete”, reconheceu.

“Foi uma estreia memorável”

É uma das caras novas no escalão de Sub-19 do Vitória e ainda na seleção nacional. Três anos depois, Hugo Pinto voltou a ser chamado a um estágio de preparação e, desta vez, contou com a presença numa competição. E que presença! “Fui, pela primeira vez, convocado para um torneio e marquei um golo logo no primeiro jogo. Não podia pedir melhor participação, pois o torneio correu-me mesmo bem. A minha intenção agora é continuar a ser chamado no próximo estágio, que deve acontecer em janeiro. Seria uma boa forma de começar o novo ano de 2024”, concluiu.