Alertado para um Chaves competitivo, Álvaro Pacheco aposta num Vitória SC decidido, e de pé a fundo no acelerador, para alcançar os 50 pontos já neste domingo
Embalado na maratona do campeonato, o Vitória Sport Clube tem como próxima etapa uma árdua escalada a Trás-os-Montes. De olhos postos nos 50 pontos e a contar com um Chaves a lutar pela vida, Álvaro Pacheco puxa pela equipa e acredita que esta será capaz de engatar o terceiro triunfo consecutivo na visita ao Estádio Municipal Eng.º Manuel Branco Teixeira, que, ao que tudo indica, se apresentará recheado de adeptos vitorianos nas bancadas. Um precioso estímulo para o treinador.
O adversário: “Entrar para ganhar é sempre um objetivo quando estamos ao serviço do Vitória. Realmente vimos de dois bons resultados e duas excelentes exibições. Agora queremos dar continuidade ao nosso trabalho e à capacidade que temos demonstrado para conquistar os três pontos. Vamos encontrar um adversário forte, principalmente quando joga em casa, e que tem vindo a crescer. O Chaves pontuou em seis dos últimos oito jogos que disputou. É uma equipa em crescimento e que melhorou com as contratações de janeiro. Trata-se de um adversário perigoso quando joga em casa e que é agressivo. O Chaves vai querer ganhar o jogo. Portanto, espera-se um bom jogo entre duas equipas que querem conquistar três pontos”.
À procura de somar 50 pontos: “Nós temos de ser Vitória, focados no nosso trabalho, na nossa semana de trabalho, e naquilo que queremos que aconteça para sermos capazes de fazer acontecer. Sem dúvida nenhuma que vamos encontrar um Chaves com vontade de pontuar. É uma equipa que neste momento está a precisar de pontos, que precisa de pontuar para sair da posição em que está para acalentar esperanças e que vai querer apontar à nossa baliza com uma vontade muito grande de fazer golo. Nós sabemos que temos de ser uma equipa muito concentrada, muito focada, muito equilibrada sobretudo emocionalmente para sabermos gerir o jogo. Não podemos perder o nosso espírito, o nosso foco, a nossa ambição, a nossa determinação e principalmente a nossa intensidade no jogo. Acredito muito que se formos iguais a nós próprios vamos estar muito mais perto de conquistar o que nós pretendemos”.
Centrais: “São as boas dores de cabeça de que eu tantas vezes falo e de que eu gosto. Posso dizer que, para além dos nomes habituais, o Tounkara e principalmente o Alberto também são soluções. Quando a equipa precisar, não tenho dúvidas de que eles darão resposta pelo desempenho que têm durante a semana. Ainda vou pensar até amanhã, vou debruçar-me sobre o assunto, mas o que eu sei é que não gosto de perder nenhum jogador. Naturalmente prefiro que todos estejam em condições para jogar e ajudar a equipa. Todos os jogadores são importantes e a verdade é que eu tenho uma confiança tremenda neste plantel e em todos os jogadores. As incidências da vida podem ser também oportunidades para outros elementos e principalmente para os jogadores que estão a treinar para merecer uma oportunidade. E neste momento pode surgir uma oportunidade para os jogadores que têm treinado e que me dão claramente confiança para irmos à procura de cumprir os nossos objetivos”.
A chamada de Jota Silva à Seleção Nacional: “É motivo de orgulho para toda a família vitoriana. Pelo jogador, pelo profissional, pelo homem, por ser nosso companheiro e amigo, não tenho dúvidas de que mereceu. Construiu um grande trajeto e serve de exemplo para outros atletas que têm o mesmo sonho. Há muitas formas de alcançar a Seleção, não se pode desistir de trabalho, do nosso compromisso diário. E o Jota Silva encarna esse espírito. Estamos muito orgulhosos por ele. Não tenho dúvidas de que vai fazer história nesta Seleção e de que não se ficará por esta chamada. Vai deixar a sua marca, o seu legado. De resto, e tal como ele próprio já expressão, antes de desfrutar desse grande momento, tem pela frente um jogo muito importante para as nossas aspirações. Queremos conquistar mais três pontos em Chaves”.
Almoço prometido aos companheiros: “Acho que já terá pagado esse jantar. Foi mais do que merecido [risos]”.
Romaria a Chaves: “A paixão da nossa massa associativa é um motivo de orgulho e de responsabilidade para a equipa. É um combustível para termos ainda mais energia no jogo, em busca da vitória. Queremos muito somar a terceira vitória consecutiva”.