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Da goleada ao batismo de Jota Silva em noite mágica no Estádio D. Afonso Henriques

Portugal passeou classe e despachou a seleção da Suécia com um triunfo por 5-2. Jota Silva tornou-se no terceiro vitoriano a jogar em Guimarães pela equipa das quinas   

Os astros de Portugal alinharam-se na perfeição frente à Suécia, em jogo de preparação para o Euro’2024 que teve como palco o Estádio D. Afonso Henriques e que confirmou a estreia de Jota Silva, atleta profissional do Vitória Sport Clube. O teste saldou-se numa goleada notável a favor da seleção nacional (5-2), com golos de Rafael Leão (24’), Matheus Nunes (33’), Bruno Fernandes (45’), Bruma (57’) e Gonçalo Ramos (62’), tendo pertencido a Gyökeres (58’) e Nilsson (90’) os pontos de honra dos nórdicos.

Num jogo de sentido praticamente único, na direção da baliza à guarda de Olsen, Portugal construiu rapidamente uma vantagem confortável e deliciou as bancadas onde se contavam 27.532 espectadores, não só pela beleza de alguns golos como também pela qualidade do futebol apresentado. Com arbitragem conduzida pelo espanhol Ricardo Burgos, a partida redundaria numa festa total e acabou por ser o batismo perfeito para Jota Silva, lançado pelo selecionador nacional Roberto Martínez aos 63 minutos, enchendo de orgulho milhares de adeptos vitorianos presentes no recinto.

Surpresa sonante na última convocatória de Portugal, Jota Silva já havia sido, aliás, algo de fortes aplausos durante o aquecimento das duas equipas. Em jeito de agradecimento, o extremo levou a mão ao peito ao mesmo tempo que acenou para as bancadas e, já em campo, chegou mesmo a ameaçar o golo. Com uma defesa muito apertada aos 87 minutos, Olsen evitaria então o que poderia ter sido uma estreia em cheio… a dobrar.

Rui Patrício, Nélson Semedo, Pepe, Rúben Dias, Nuno Mendes, Palhinha, Matheus Nunes, Bruno Fernandes, Rafael Leão, Bernardo Silva e Gonçalo Ramos surgiram como apostas iniciais de Roberto Martínez, enquanto o atacante Jota Silva tornou-se no terceiro jogador do Vitória SC a atuar pela Seleção Nacional em Guimarães, depois de Pedro Espinha (1999) e Nuno Assis (2009). Fez-se assim outra vez história na terra do Conquistador.