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Tudo em aberto para a segunda ronda

Num jogo marcado por grande competitividade, o Vitória SC deu réplica e o FC Porto só levou a melhor pela margem mínima, graças a um remate certeiro de Pepê. As contas das meias-finais da Taça de Portugal só fecham a 17 de abril

O primeiro “round” das meias-finais da Taça de Portugal, entre Vitória Sport Clube e FC Porto, ditou um vencedor à tangente. Feridos pela recente derrota no Estoril, para o campeonato, e praticamente arredados da luta pelo título, os azuis e brancos agarraram-se à prova rainha com todas as forças, mas depararam-se com um adversário tenaz no Estádio D. Afonso Henriques, igualmente interessado em alcançar a final do Jamor, e não foram além de um triunfo por 1-0, com um golo apontado por Pepê aos 52 minutos, na sequência de um cruzamento de Nico González. Ou seja, fica tudo em aberto para a segunda mão da eliminatória, marcada para o Estádio do Dragão a 17 de abril.  

Perante mais de 18 mil espectadores, o Vitória SC revelou coragem e ambição, vendendo assim muita cara a derrota. Pode mesmo dizer-se que a imprevisibilidade foi uma constante do princípio ao fim da partida, apesar do ascendente do FC Porto. O perigo rondou as duas balizas e um bom exemplo disso foi uma bela jogada de entendimento entre João Mendes, Jota Silva, Tomás Händel e Bruno Varela, cortada “in extremis” pela defesa dos dragões. Antes ainda do intervalo, seria João Mendes a errar por muito pouco o alvo num disparo de meia distância. Ao intervalo, justificava-se o nulo no marcador, tendo valido ao FC Porto, logo no começo do segundo tempo, uma distração do último reduto dos vitorianos para Pepê fazer o gosto ao pé.

O golo dos portistas, obtido numa transição e não num movimento ofensivo pensado, teve o condão de agitar um pouco mais o jogo. Sem nunca perder a fé, o Vitória SC atirou-se ao adversário com maior acutilância e a entrada de Kaio César permitiu que o ataque se desenvolvesse com mais velocidade e imprevisibilidade. As constantes paragens do jogo é que não jogavam a favor dos visitados. O FC Porto tratou sempre de aproveitar tais momentos para se reorganizar e, já na ponta final, acabaria por ser Bruno Varela o guarda-redes mais interventivo. A remates de Romário Baró (85’) e Iván Jaime (90’+1’), o capitão respondeu sempre com segurança, pelo que o FC Porto teve de dar-se por satisfeito com a magra vantagem obtida. O próximo compromisso a envolver as duas equipas será já no próximo domingo, no Dragão, a contar para o campeonato.