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Rui Cunha: “O mérito é dos jogadores”

Depois de se estrear no comando técnico da equipa principal do Vitória SC com um triunfo e um novo máximo pontual, Rui Cunha dividiu o mérito com os jogadores

Foi com Rui Cunha como treinador interino que o Vitória SC terminou a edição 2023/2024 com um triunfo e um novo máximo pontual no campeonato. O objetivo dos 63 pontos foi atingido na chegada à meta. Na 34.ª jornada, no Estádio Municipal de Arouca, o grupo vitoriano desbloqueou uma nova conquista na história centenária do clube. O jovem treinador que liderou a equipa nos últimos dias não soube descrever com exatidão aquilo que sentia: “Acho que não consigo descrever bem por palavras, só consigo agradecer aos jogadores. Isto é muito mérito deles. Se calhar só amanhã ou depois de amanhã é que me vai cair a ficha destes três, quatro dias que foram muito intensos”.

O timoneiro atribuiu o mérito do feito histórico aos jogadores e afirmou que o triunfo foi consequência da competência e da vontade do grupo vitoriano. Em desvantagem ao intervalo, a equipa soube alcançar o empate e depois partir para o triunfo incontestável por 1-3. O resultado começou a desenhar-se no balneário. “Se fôssemos focados para a segunda parte, a saber o que tínhamos de fazer e a pensar sempre na próxima ação, no final íamos estar a sorrir, como estamos, e a festejar”, disse o treinador. O Vitória Sport Clube alcançou os 63 pontos no Estádio Municipal de Arouca na última jornada da Liga Portugal 2023/2024 e atingiu um novo máximo pontual no campeonato.

Análise ao jogo: “A primeira parte foi claramente mais dominada pelo Arouca. Foram para o intervalo a ganhar 1-0 e acredito que era merecido. Ao intervalo corrigimos algumas situações da primeira parte e conseguimos dar a volta pelo nosso querer, mas também por algumas correções que foram feitas. Sabíamos perfeitamente que para pressionar o Arouca e para termos a bola era preciso ir com muita gente e quase marcar individualmente. O Arouca, como já tinha a sua posição na tabela classificativa estabelecida, estava com menos pressão, arriscava sempre a sair a jogar. E, uma vez que tem jogadores de muita qualidade, acabava por conseguir sair da pressão e atacar rápido a partir daí. Corrigimos alguns timings da pressão ao intervalo, sabíamos que a melhor forma de defendermos menos era se tivéssemos mais a bola, coisa que nos estava a faltar na primeira parte. Estávamos sempre a forçar no corredor. Pedimos para travar mais o jogo, explorar o espaço do lado contrário e acabámos por melhorar. Demos a volta ao jogo pela nossa vontade e pela competência dos jogadores”

Mérito dos jogadores: “É especial estar aqui, mas o mérito, como eu disse anteriormente, é totalmente dos jogadores porque eu não ia mudar grande coisa em três dias. Foram dias de ajuda mútua. Eu ajudei-os a eles e eles ajudaram-me muito a mim”.

Mensagem: “Claro que eles tinham o objetivo dos 63 pontos na cabeça, mas a mensagem que eu passei não foi nesse sentido. A mensagem foi para não pensar no futuro, mas para pensar na próxima ação e na próxima tarefa. Quanto mais pensássemos no recorde de pontos, pior ia ser para nós, íamos estar mais ansiosos. Claramente era um objetivo de todos, mas a mensagem que passámos foi para pensar na próxima ação, fosse boa ou má. Pensar da seguinte forma: já passou, já não controlamos, agora vamos pensar na próxima [ação]. Se fôssemos focados para a segunda parte, a saber o que tínhamos de fazer e a pensar sempre na próxima ação, no final íamos estar a sorrir, como estamos, e a festejar. Basicamente foi isso”.

Sensações depois da estreia: “Sinto muito orgulho na minha estreia porque sou vitoriano. Liderei a equipa nestes dias e isso é um orgulho enorme para mim. Acho que não consigo descrever bem por palavras, só consigo agradecer aos jogadores. Isto é muito mérito deles. Se calhar só amanhã ou depois de amanhã é que me vai cair a ficha destes três, quatro dias que foram muito intensos”.