Com contrato até 2028, João Mendes admite que foi fácil tomar a decisão de voltar a representar o Vitória SC e regressa a Guimarães para “trazer felicidade aos adeptos”
João Mendes já conhece bem o Estádio D. Afonso Henriques. Não é preciso apresentar-lhe os caminhos. Conheceu-os na primeira passagem pelo Vitória Sport Clube entre 2018 e 2021. No dia em que se vincula aos Conquistadores por quatro temporadas (até 2028), depois de três anos de ausência, o lateral-esquerdo admite que assumiu o compromisso porque sente que ainda tem “algo por fazer” com a camisola vitoriana. Uma das metas que João Mendes quer cumprir é estrear-se pela equipa principal. “Estrear-me no Estádio D. Afonso Henriques com a equipa principal era um dos meus objetivos quando cá cheguei pela primeira vez, mas não foi possível naquele momento”, disse.
O atleta de 24 anos, natural de Marco de Canaveses, regressa como “um jogador mais maduro” e capaz de oferecer “soluções diferentes” à equipa. Apesar de a ligação ter sido interrompida em 2021, continuou a acompanhar o Vitória SC nos últimos três anos. “É impossível deixar de acompanhar o clube depois de estar aqui. O que se vive neste estádio e na formação é ímpar”, rematou. Ansioso para começar os trabalhos da época 2024/2025 e para reencontrar antigos colegas, o lateral-esquerdo está entusiasmado para contribuir para o desempenho dos Conquistadores em todas as competições da próxima temporada.
O regresso a Guimarães: “Voltar a uma casa onde fui feliz deixa-me com um sentimento positivo. Espero regressar para trazer felicidade aos adeptos. Para mim, foi uma decisão fácil. Parecia que tinha deixado algo por fazer e tive sempre essa sensação desde que saí. Quando apareceu a oportunidade, quis regressar porque, como eu disse, tenho algo por fazer”.
O que ficou por fazer: “Estrear-me no Estádio D. Afonso Henriques com a equipa principal, por exemplo. Era um dos meus objetivos quando cá cheguei pela primeira vez. Não foi possível naquele momento, mas tem tudo para acontecer agora. Sei que, quando acontecer, vai ser um momento diferente pelos adeptos, pelo ambiente vivido no estádio, que é distinto. Espero ter muitas alegrias quando esse dia chegar”.
Mudanças: “O que me impressionou mais foi o balneário. Quando saí daqui não estava como está agora. É um balneário que deixa marca. Houve outras coisas que sofreram alterações. O clube está a crescer e há de continuar a crescer”.
Reencontros: “Mantive contacto com companheiros meus. Por exemplo, com o [Tomás] Händel, o Afonso [Freitas] e o Maga. Mantivemos o contacto e acho que eles estão contentes pelo meu regresso assim como eu também estou contente por voltar a encontrá-los. Vivi um momento muito importante quando a equipa B subiu à Liga 3. Aquele grupo criou relações muito fortes. Estou muito ansioso para retomar o convívio com eles, sem dúvida”.
Crescimento: “Sou um jogador mais maduro. Passaram três anos. Foram três épocas boas. Difíceis também. Sem dúvida que trago mais experiência na minha bagagem. Sou um jogador mais completo do que era há três anos. Ainda tenho muito para melhorar e nós estamos sempre a aprender. Vou trazer soluções diferentes à equipa. O que posso garantir agora é o meu compromisso e o esforço máximo em todos os treinos e todos os jogos”.
Regresso aos trabalhos: “Há sempre alguma ansiedade para voltarmos a fazer aquilo de que mais gostamos. Desta vez é num sítio diferente, mas que já é familiar para mim. Vou conhecer os meus novos companheiros de equipa, reencontrar alguns deles. Essa ansiedade é natural e é positiva. Vai passar logo nos primeiros momentos. Ajuda já conhecer a casa para onde venho. É mais fácil essa integração com a estrutura e com a equipa”.
Ligação ao Vitória SC: “Continuei a acompanhar o Vitória desde que saí. É impossível deixar de acompanhar o clube depois de estar aqui. O que se vive neste estádio e na formação é ímpar. É-nos incutido um ADN muito próprio e muito característico da cidade. Apesar de ter estado fora do clube e da cidade nestes últimos três anos, continuei a acompanhar e desejei sempre o melhor para o Vitória. Agora estou de regresso”.
ADN Vitória: “Um jogador à Vitória é um jogador que dá tudo, que se calhar ultrapassa os limites que pensava que tinha. É um jogador que deixa tudo em campo. É isso que os adeptos exigem e querem. Acho que é esse o ADN Vitória: o bairrismo da cidade e querer sempre mais”.
Competições europeias: “Já assisti a jogos de competições europeias no Estádio D. Afonso Henriques e o estádio estava cheio. Sem dúvida que vai ser um momento entusiasmante para os vitorianos e para mim também enquanto jogador desta instituição e desta casa”.