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Golo do Mês partilhado com a família

Nuno Santos recebeu o troféu da Liga Portugal e contou que o seu disparo certeiro, frente ao Estrela da Amadora, foi consequência do trabalho desenvolvido pela equipa nos treinos  

Autor do Golo do Mês da Liga Portugal, referente ao intervalo temporal que englobou setembro e outubro, Nuno Santos recebeu o troféu correspondente nesta terça-feira e recordou com satisfação o tal momento de inspiração suprema que marcou o jogo com o Estrela da Amadora, à nona jornada. Na sequência de um canto executado por Tiago Silva para a entrada da área, o extremo do Vitória Sport Clube atirou de primeira (sem deixar a bola cair na relva) e faturou de forma retumbante, pensando de imediato naqueles que são e serão para sempre os seus principais fãs. “Costumo dedicar os meus golos às pessoas mais próximas, à minha família e à minha namorada. Eles estão sempre disponíveis para mim, tanto nos bons momentos como naqueles momentos menos positivos. Estão sempre lá, pelo que este prémio é também para eles”, atirou, em declarações prestadas à comunicação da Liga Portugal.

A arquitetura do golo que teve como palco o Estádio José Gomes, na Amadora, não dependeu, porém, de um único artífice. Por aí, Nuno Santos foi taxativo: “Foi algo que trabalhámos nos treinos. Normalmente esse lance até implica outro posicionamento, mas definimos para aquele jogo que poderíamos dar seguimento a um canto daquela forma, isto tendo em conta o posicionamento dos jogadores do adversário. O Tiago Silva ofereceu-se uma grande bola, os meus companheiros também fizeram um bloqueio perfeito… Foi só uma questão de olhar bem para a trajetória da bola e pegar-lhe bem. A intenção era claramente fazer golo”, contou o atacante dos Conquistadores.

Vencedor de uma eleição em que reuniu mais votos do que os golos de Vasco Lopes (AFS), Nani (Estrela Amadora), Fujimoto (Gil Vicente FC), Kökçü (SL Benfica) e Gil Dias (FC Famalicão), Nuno Santos regozijou-se pelo prémio alcançado, mas fez questão de sublinhar que o êxito da equipa estará sempre em primeiro lugar. “Um golo é sempre um golo, seja ele mais ou menos bonito. Conta sempre o mesmo. É esse o objetivo de um jogo de futebol. O coletivo é naturalmente o que mais importa no contexto de um jogo, depois é que vão aparecendo os momentos individuais. Nesse jogo, calhou-me a mim. Tive direito a este prémio, mas o que mais interessa em qualquer jogo é a conquista dos três pontos e, infelizmente, isso não foi possível nesse jogo”, testemunhou.