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Conquistadores na cozinha da alimentação saudável

Jota Oliveira e Tomás Ribeiro, acompanhados pelo nutricionista Filipe Sousa, participaram num workshop sobre alimentação saudável promovido pelo GuimarãeShopping

Na praça de alimentação do GuimarãeShopping, Jota Oliveira e Tomás Ribeiro assumiram o papel de chefs de cozinha. Acompanhados pelo nutricionista Filipe Sousa e pelo cozinheiro Luís Gonçalves, os atletas seguiram as boas práticas da alimentação saudável na cozinha e prepararam um delicioso risotto de atum com legumes. Perante um público jovem e atento, os futebolistas demonstraram que o talento não é só para o futebol.

Tomás Ribeiro confessou que cozinhar é um hábito que o ajuda a descontrair. “É um hábito e também um prazer. Adoro cozinhar, adoro inventar e divertir-me. Continuo a errar e a queimar panelas, mas faz parte”, disse. O futebolista descobriu cedo a importância de uma alimentação saudável e assegurou que comer de forma regrada foi essencial para melhorar a prestação na escola. “Tinha algumas dificuldades de concentração na escola e notei uma diferença tremenda quando melhorei a minha alimentação”, rematou.

Jota Oliveira trocou as luvas pelas panelas por umas horas e reconheceu que seguir uma alimentação saudável é um trabalho que não se limita aos dias de jogo: “É um trabalho diário e que não tem de ser difícil. Alimentarmo-nos bem é um trabalho constante, mas não significa que não podemos comer aquilo que gostamos”. Para um futebolista, o que vai para o prato é especialmente importante porque é a receita para melhorar o que acontece dentro de campo. “Ajuda-nos a melhorar a nossa performance para sermos mais competentes no nosso trabalho e naquilo que gostamos de fazer”, completou.

O nutricionista do Vitória Sport Clube, Filipe Sousa, ajudou a transmitir aos presentes a importância de fazer escolhas alimentares adequadas e as técnicas de culinária mais saudáveis que ajudam a proteger o valor nutricional dos alimentos. Um trabalho indispensável nas camadas mais jovens e que também é importante nos atletas seniores, que começam a olhar para os nutricionistas como um elemento importante na vida quotidiana. “Este tipo de iniciativas, aliadas à presença dos nutricionistas nos clubes, acabam por ajudar a aumentar os níveis de conhecimento nutricional da população e dos atletas”, disse.

Tomás Ribeiro: “Desde cedo que tenho consciência da importância de ter uma alimentação saudável. Em parte por causa de algumas lesões que eu tive no início da minha carreira e porque alio muito o desporto à alimentação. A primeira vez que eu procurei ajuda para seguir uma alimentação mais saudável nem foi por causa do desporto. Na altura, tinha algumas dificuldades de concentração na escola e notei uma diferença tremenda quando melhorei a minha alimentação. Ajudou-me a estar mais focado nos estudos e na escola. A alimentação mudou muitíssimo a minha vida. Atualmente, cozinhar é um hábito e também um prazer. Adoro cozinhar, adoro inventar e divertir-me. Continuo a errar e a queimar panelas às vezes, mas faz parte. Alimentar-me bem nunca foi um sacrifício. Só é um sacrifício se metermos na cabeça que vai ser difícil e aborrecido comer de forma saudável. Acabámos de provar que uma coisa não está aliada à outra. Podemos divertirmo-nos imenso na cozinha e fazer as coisas mais variadas”.

Jota Oliveira: “Sem dúvida que é muito mais confortável ir para um jogo quando estamos bem alimentados. Naturalmente, aqui no Vitória temos toda a ajuda necessária. O departamento de nutrição ajuda-nos nos dias de jogo e também no dia-a-dia. Não é só uma questão de comer bem naquele dia. É um trabalho diário e que não tem de ser difícil. Alimentarmo-nos bem é um trabalho constante, mas não significa que não podemos comer aquilo que gostamos. Foi isso que demonstramos aqui. Correu bem e conseguimos passar uma mensagem importante. A balança é um instrumento que nos ajuda a medir aquilo que temos de comer e ajuda-nos a melhorar a nossa performance para sermos mais competentes no nosso trabalho e naquilo que gostamos de fazer”.

Filipe Sousa: “Os atletas já não olham para o nutricionista como polícias da comida. Inicialmente era assim, mas agora os atletas já reconhecem que o nutricionista é alguém com quem se podem aconselhar para melhorar os seus hábitos. Quanto mais confiança tiverem nas pessoas, mais confortáveis estão para tirar dúvidas e esclarecer questões. Desta forma, deixam de olhar para o nutricionista como alguém que está sempre pronto para cobrar e passam a ver alguém que está disponível para ajudar e educar. É isso que nós fazemos especialmente com os mais jovens, com as equipas de formação, mas também nos planteis seniores. Este tipo de iniciativas, aliadas à presença dos nutricionistas nos clubes, acabam por ajudar a aumentar os níveis de conhecimento nutricional da população e dos atletas”.