Técnico vitoriano assume que a entrada da equipa na segunda parte foi determinante para o desfecho negativo e assegura que o grupo vai dar uma resposta já no próximo jogo

Depois da derrota (2-1) inesperada na casa d’O Elvas CAD que determina o fim da participação do Vitória Sport Clube na presente edição da Taça de Portugal, Daniel Sousa deixou “um pedido de desculpas” e “um agradecimento” aos adeptos. Desta vez, o apoio incondicional dos vitorianos não foi recompensado com um triunfo e com a passagem aos quartos-de-final da prova-rainha. Um resultado “que tem peso” e “uma carga negativa”.
Na análise ao encontro, o técnico dos Conquistadores assumiu que a equipa foi infeliz na segunda parte e não conseguiu impor as ideias que pretendia executar. “Entrámos algo displicentes na segunda parte. Não estávamos a conseguir encontrar espaços sempre que queríamos. No computo geral, podíamos ter feito muito mais”, explicou. O Vitória Sport Clube entra em ação no próximo sábado para mais uma jornada da Liga Portugal frente ao FC Arouca.
Aos adeptos: “Queria deixar um pedido de desculpas, e também um agradecimento, aos adeptos do Vitória que se deslocaram em massa uma vez mais”.
Análise ao encontro: “Marcámos cedo e estávamos a controlar o jogo. Sabíamos o que O Elvas poderia fazer nomeadamente através de contra-ataques e de um jogo mais direto. Acaba por ser sempre um jogo dividido, 50/50. Qualquer ressalto que possam ganhar pode acelerar o jogo e nós sabíamos perfeitamente disso. Eles acabam por marcar assim. O outro golo também nasce de uma bola longa, no caso um lançamento lateral. Esses pontos estavam identificados e sabíamos que eram os pontos fortes deles. Tentamos evitar ao máximo todo o tipo de situações que levassem a esses lances, mas não conseguimos. Não entrámos bem na segunda parte. Acho que temos de rever o que aconteceu. Entrámos algo displicentes na segunda parte. Não estávamos a conseguir encontrar espaços sempre que queríamos. No computo geral, podíamos ter feito muito mais”.

Dificuldades: “O adversário estava com um bloco bastante baixo. É mais difícil criar os espaços para jogar e para criar as situações de finalização. Nós conseguimos marcar cedo e depois ficamos tranquilos e com algum controlo da bola. Depois sofremos alguns contra-ataques mesmo já em vantagem. Devíamos ter continuado a procurar e a tentar criar mais situações de finalização na primeira parte”.
Regressar aos triunfos: “A equipa vai dar resposta no próximo jogo para o campeonato. Seguramente. Obviamente que queríamos alimentar o sonho de seguir na Taça de Portugal. Esta derrota tem o peso que tem que ter e temos de o encarar e enfrentar a realidade”.
Titularidade: “O facto de o Alberto não ter sido titular não tem nada a ver com os rumores. Para a semana temos o [João M.] Mendes suspenso e, se não jogasse hoje, ia acabar por ficar 15 dias sem jogar e sem minutos de jogo. Portanto, era importante que ele jogasse. Do lado contrário, o Maga também precisa de ter minutos porque para a semana vai ter jogo e é preciso que tenha alguma continuidade”.
Derrota com peso: “Esta derrota tem peso e tem peso relativamente ao empate. Ficou claramente um sabor amargo nos últimos dois jogos porque merecíamos claramente a vitória pelo que fizemos. Claro que os jogos ficam marcados pelos lances nos últimos minutos. É completamente diferente deste jogo. Esta derrota tem uma carga negativa e estamos aqui para assumir a responsabilidade”.