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“Tem sido uma época de adaptação”

Nuno Correia atua no escalão de Sub-17

O tempo corre para Nuno Correia e o defesa apresenta a motivação típica de quem quer “chegar longe”. O jovem, de apenas 16 anos, tem ultrapassado metas e é hoje um dos rostos do escalão de Sub-17. Estar num patamar nacional é “vantajoso”, assume o próprio, que reconhece, ainda assim, o “cansaço inicial de um escalão mais exigente”. “Eu sou ainda Sub-16 mas cumpri quase toda a época nos Sub-17. Não vou esconder que no início foi difícil e que o cansaço tomava conta de mim porque era um nível mais exigente. Penso que tenho dado conta do recado e cumprido nos minutos que tenho atuado. Esta é uma época de adaptação àquilo que será o próximo ano e aí sim espero ser ainda mais regular”, comentou.

Depois de recuar no terreno, assentou posição na lateral da defesa. É aí que quer fazer carreira mas é o primeiro a assumir fragilidades. As qualidades também lá estão, numa auto-avaliação que podemos confirmar. “Sou rápido, tenho boa leitura de jogo mas tenho de melhorar o meu posicionamento”, assumiu o fã de João Cancelo. E por falar em referências, há outros nomes indicados pelo jogador e que figuram ali ao seu lado nos balneários: “Costumo ir ver os jogos dos Sub-19 e gosto muito do Alberto. Olho para ele e acredito realmente que vai tornar-se num grande jogador e de quem muito ouviremos falar”.

Conhecedor das suas capacidades, Nuno Correia sabe também que as mesmas são do agrado dos responsáveis nacionais. O jovem, natural de Gaia, tem sido um dos nomes presentes nas escolhas de Felipe Ramos. A chamada à seleção nacional de Sub-16 é um dos motivos de orgulho mas também de “responsabilidade”. Sentimentos que o defesa espera manter por vários anos. “Comecei a representar Portugal nos Sub-15 e fico contente por continuar a merecer a confiança dos selecionadores. A próxima prova é em Abril, num torneio em França, e gostaria de ser chamado. Já fui à Dinamarca e sei que estas experiências também ajudam muito ao meu crescimento como atleta e como pessoa, porque vou lidando com culturas diferentes”, contou.

“Um homem entre as mulheres” Poderíamos associar o nome desta comédia à vida pessoal do jogador. Com quatro irmãs, Nuno é o único menino lá em casa e, por isso, “é também mais protegido”. O pai é quem lhe dá mais atenção, até porque foi dele que herdou a paixão pelo futebol, mas foi a mãe que mais o incentivou nos primeiros toques na bola. “Quando comecei a jogar, com sete anos, era a minha mãe que me levava aos treinos. Acho que o meu pai não acreditava tanto mas agora torce imenso por mim e apoia-me bastante. Aliás, o meu pai dá-me muita atenção e o facto de ser o único rapaz também faz com que me proteja mais”, explicou.