André Amaro também segue viagem para o Europeu de Sub-21
O seu nome na lista de Rui Jorge não causou qualquer surpresa. André Amaro tem vindo a crescer, em Guimarães, e em todos os palcos onde se apresenta. Com maior ou menor protagonismo, o central foi uma das personagens principais no filme da época, tendo contribuído para um final feliz. Um desfecho para o qual “contribuíram os adeptos” e que teve como “recompensa” a recente convocatória para o Campeonato da Europa de Sub-21.
A chamada ao Europeu retirou-lhe as férias e a lua-de-mel mas o bom senso de Amaro leva-o a olhar para tudo isto com naturalidade. O jogador reconhece ser um “privilegiado” por estar entre os eleitos e agora só deseja “trazer o caneco”.
Lê as declarações de André Amaro:
Chamada ao Europeu Sub-21: “Quando me lesionei e se perspetivou que eu seria submetido a uma cirurgia, fiquei um pouco desiludido e frustrado. Felizmente, rapidamente se percebeu que não seria necessária qualquer intervenção e que, se tudo corresse bem, poderia ainda regressar para o último mês do campeonato e estar disponível para ser chamado ao Europeu. Dediquei-me a cem por cento e a convocatória para os Sub-21 foi a recompensa pela época que fiz. Acho que foi a minha melhor época na equipa principal do Vitória”.
Férias: “Não vou ter férias nem lua de mel e a minha esposa é que está mais chateada com isso. Mas a verdade é que é por um bom motivo, para ir à seleção e representar Portugal. Muitos jovens gostariam de estar onde eu estou e só tenho de dar valor a isso, usufruindo com responsabilidade. A intenção é ajudar Portugal e trazer o caneco”.
“Adeptos foram essenciais na época que fizemos”
Ausências na equipa: “Sempre que algum jogador não estava apto – e nós tivemos muitas baixas – a equipa soube sempre dar a volta. Também tivemos momentos menos bons quando a equipa estava na máxima força. Quando eu estava de fora sofria ainda mais e queria estar a ajudar a equipa”.
Festejos no último jogo em casa: “A comunhão entre adeptos e equipa foi incrível. Os adeptos foram essenciais na época que fizemos. Os adeptos reviam-se na nossa equipa e viam que éramos uma família. Às vezes, também nos puxavam as orelhas quando estávamos menos bem e essa comunhão foi fulcral para o desfecho da época”.