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“O trabalho, mais tarde ou mais cedo, acaba por ser recompensado”

A dois dias da estreia de Portugal no Europeu Sub-21, Celton Biai fala do significado da chamada e da alegria por ir com mais dois vitorianos

Dia 21 de junho é dia de estreia de Portugal no Campeonato da Europa de Sub-21. O onze não é, obviamente conhecido, mas a lista dos eleitos que viajam para a Geórgia, onde se irá disputar a Fase de Grupos, conta com três nomes que os vitorianos bem conhecem. Celton Biai é um deles e, como não há duas sem três, quisemos ouvir o guarda-redes, tal como acontecera com André Amaro e Zé Carlos.

Numa época em que foi chamado a defender a baliza vitoriana no campeonato nacional, Celton foi também convocado para todos os momentos de concentração da seleção nacional de Sub-21. É, também por isso, que não há surpresa na convocatória mas sim “recompensa”. O guarda-redes, de 22 anos, não vai sozinho. Aliás, Celton vai muito bem acompanhado: “Fico feliz pelo Amaro e pelo Zé, que merecem pela época que fizeram e por todo o esforço a recuperarem de lesões”, disse.

Lê as declarações de Celton Biai

A chamada ao Europeu: “Esperava estar na lista final por tudo aquilo que fiz ao longo do apuramento. Acreditei e ambicionei estar na última convocatória e, graças a Deus, consegui aquilo que tanto pretendia. É algo que significa muito para mim porque é uma prova de que estou a alcançar os meus objetivos e é fruto do trabalho que desenvolvi desde as camadas jovens na seleção. Ou seja, é a demonstração de que o trabalho, mais tarde ou mais cedo, acaba por ser recompensado”.

Estar entre os melhores: “Trabalhei muito para chegar a estes palcos. Estar entre os melhores é um motivo de alegria e de orgulho, pois é algo que todos os jogadores ambicionam. Estou contente comigo próprio e sinto uma sensação de satisfação por isso mesmo, porque se estou entre os melhores é sinal de que também faço parte dos melhores do nosso país”.

A estreia no campeonato nacional: “A época que fiz, o facto ter conseguido jogar alguns jogos na primeira Liga também ajudou a este desfecho. É sempre uma mais-valia poder competir no principal campeonato português, pela responsabilidade e pela exigência necessárias para isso. Ter jogado em alguns momentos deixou-me melhor preparado para estar agora a competir uma fase final de um Europeu. É, por isso, que o balanço que faço da época é muito positivo, pois alcancei alguns objetivos e vivi experiências únicas. Está a ser das melhores épocas para mim”.

A companhia de Amaro e Zé Carlos: “É bom não ir sozinho, apesar de nos conhecermos todos quando estamos em estágio de seleção, é sempre melhor ir já acompanhado por colegas de equipa. Fico feliz pelo Amaro e pelo Zé, que merecem pela época que fizeram e por todo o esforço a recuperarem de lesões. E se foram chamados é porque o mister Rui Jorge percebeu que eles estão preparados para isso”.

O número de internacionais no Clube: “É importante levar o nome do Vitória ao mais alto nível. Acho que estas convocatórias mostram isso e significam que o Vitória está a fazer bem o seu trabalho, que é apostar nos jovens. Mostra também que o Clube está a trabalhar bem e a colocar cada vez mais jovens nos escalões da seleção nacional”.