fbpx
preloader

Butzke: “Tenho a fúria espanhola e a alemã”

Apreciador do futebol físico e de estatura elevada, o avançado conta tornar-se um precioso detonador ao serviço do Vitória SC. Para “ajudar a equipa” é capaz de tudo

Duas épocas em Portugal, como jogador do Paços de Ferreira, chegaram e sobraram para Adrián Butzke perceber a dimensão do Vitória Sport Clube. O avançado espanhol encantou-se facilmente pelo gigante que faz Guimarães pulsar de emoção e nem hesitou quando se deparou com o convite para juntar-se aos conquistadores, rubricando um compromisso válido por três épocas, sabedor de que poderá tirar partido do futebol ofensivo praticado pela equipa para se superar em número de golos. Em regra, fatura de cabeça, mas este filho de pai alemão e mãe espanhola, burilado na formação do Granada, tem muito mais para ser considerado. Em declarações exclusivas à comunicação do Vitória SC, no mesmo dia em que se juntou à equipa que se encontra a estagiar no Algarve, expressou ambições e expectativas elevadas.    

Responsabilidade: “Tinha de agarrar esta oportunidade. Esta mudança para o Vitória SC é um passo muito grande na minha carreira e, ao mesmo tempo, uma grande responsabilidade”.

Competitividade: “À partida, nada tenho garantido. Terei de lutar por um lugar, sabendo que a competitividade é grande no grupo. Os avançados, tal como o resto da equipa da equipa, têm grande qualidade. Só penso em ajudar, tornar-me útil, de modo a ajudar a equipa a alcançar os seus objetivos”.

O que pode acrescentar: “Sou forte no jogo aéreo, mas também gosto de ter a bola no pé. O que interessa é a ajudar a equipa, seja qual for a situação”.

Os golos: “Quase todos os golos que faço são de cabeça. Desde muito jovem que me destaquei dos outros pela altura e pelo bom jogo aéreo. Essa será a minha maior virtude”.

Mistura de fúria espanhola e alemã: “Tenho essa fúria [espanhola]. Em campo tudo muda: transformo-me. Tenho a fúria espanhola e a alemã. O meu pai é alemão. Aprecio muito, aliás, a componente física do futebol alemão. O futebol em geral tem cada vez mais essa característica. É uma guerra no bom sentido”.

Superação: “Julgo que será uma adaptação fácil. Pelos anos que levo em Portugal, conheço bem o Vitória SC. É uma equipa que ataca constantemente nos jogos, cria muitas oportunidades de golo e isso ajuda, naturalmente, os avançados. Acredito por isso que farei bastantes golos, superando a minha melhor marca”.

Conference League: “Será um bom desafio. Nunca disputei provas europeias e, por isso, vou tratar de me apresentar bem. Tenho muitas ‘ganas’ de começar bem. Vou com muitas ilusões. Gostaria muito que essa estreia acontecesse já no dia 27 deste mês, mas tudo dependerá do treinador. Até lá, vou dar o meu máximo; será depois titular quem estiver no melhor momento”.

Adeptos incríveis: “Criam um ambiente incrível nos jogos. São do melhor que há em Portugal, sem dúvida alguma. Apoiam sempre, do princípio ao fim, pelo que tenho muita vontade de me estrear e de jogar no Estádio D. Afonso Henriques”.

As declarações estão disponíveis em: