Encantado com a mudança para o Vitória Sport Clube, Nuno Santos diz-se preparado para representar um “clube grande” e não se importa nada com a exigência dos adeptos no Estádio D. Afonso Henriques
De contrato assinado com o Vitória Sport Clube, válido por quatro épocas, Nuno Santos não perdeu tempo em pisar o relvado do Estádio D. Afonso Henriques, um palco que sempre admirou. O médio-ofensivo tem a noção de que deu um importante salto e promete dar tudo pelo novo clube, ciente de que terá de se apresentar no seu melhor para conseguir conquistar um lugar no meio-campo. Por entre elogios aos novos companheiros, ao treinador Moreno Teixeira e aos adeptos, o ex-jogador do Charlotte FC [EUA] assume ter aceitado o convite do Vitória SC pela sua dimensão e história e ainda por estar envolvido numa competição da UEFA, mas não se dá por satisfeito. Quer mais, ambiciona objetivos elevados e conta consegui-los à custa de muito esforço e trabalho. Por aí, Nuno Santos não sai em drible: a exigência será grande e, por isso, promete empenho absoluto nos treinos e jogos. Num testemunho exclusivo à comunicação do clube, o novo reforço vitoriano abriu o coração e expressou o orgulho que sente pelo regresso ao futebol português pela porta gigante do castelo.
Satisfação: “Olho para o Vitória Sport Clube como um clube grande. Estou muito contente por esta mudança. É o passo perfeito para poder relançar a carreira. Estou pronto para dar tudo pelo clube, com toda a minha alma e empenho”.
Desafio: “Este será claramente o maior desafio da minha carreira como sénior. Será um prazer representar este clube. Também foi um grande desafio jogar nos Estados Unidos, mas isso é incomparável com esta mudança, com um clube com a dimensão do Vitória SC. Será tudo diferente. É clube especial, com adeptos fervorosos. É um grande desafio”.
Grandeza: “Escolhi o Vitória SC por ser um clube grande, ganhador e por ter uma massa adepta inacreditável. Com a ajuda do mister Moreno Teixeira e do resto do plantel, acredito que poderemos alcançar grandes objetivos”.
Concorrência: “Não vai ser fácil encaixar nesta equipa. Há muita qualidade e são várias as opções para o meio-campo, mas isso são sempre fatores positivos. Nenhum jogador consegue ser grande sozinho. Havendo bons jogadores em todas as posições, crescemos sempre de forma significativa, em todos os sentidos. A concorrência interna é sempre salutar, faz-nos crescer todos os dias. Estou ansioso por começar”.
Conference League: “Já tive uma experiência internacional pelo Paços de Ferreira e, naturalmente, levei em conta o facto de o Vitória SC se ter apurado para a Conference League. Um clube com esta dimensão vai por certo encarar todos os jogos para ganhar nessa competição, com o intuito de ir o mais longe possível na competição. Isso também foi levado em conta”.
Ambição: “Sinceramente, imagino-me a ganhar um troféu pelo Vitória SC. É um clube com um passado grandioso; acredito que a equipa tem capacidade para alcançar coisas bonitas”.
O palco: “Estou ansioso por jogar no Estádio D. Afonso Henriques como jogador do Vitória SC. Aqui vive-se um ambiente diferenciado. É bom estar do lado em que somos apoiados e não engolidos. Só penso em ajudar a equipa o máximo possível”.
Pressão como combustível: “Não é qualquer um que consegue ser jogador do Vitória SC. A exigência dos adeptos é grande, mas os jogadores devem saber lidar com isso de forma positiva. Só assim se conseguem conquistar coisas grandes no futebol. Essa pressão vinda das bancadas é sempre saudável. Um clube como o Vitória SC nunca pode satisfazer-se com um empate. Tem sempre que procurar ganhar em todos os jogos”.