Técnico dedicou a vitória sobre o Gil Vicente a Moreno Teixeira e anunciou que não continuará ao serviço do Vitória Sport Clube
A missão de João Aroso ao serviço do Vitória Sport Clube terminou com um triunfo sobre o Gil Vicente. Foi o último ato do treinador e este fez questão de anunciá-lo publicamente logo após o jogo, não poupando nos agradecimentos. O maior foi dirigido a Moreno Teixeira, que, por iniciativa própria, havia deixado o comando técnico da equipa na jornada inaugural do campeonato, na sequência da precoce eliminação da Conference League.
Orgulho: “Este foi o melhor grupo com quem já trabalhei. Vim para cá com um pedido insistente do Moreno. Ainda bem que aceitei esse convite. Foi um orgulho trabalhar neste clube e perceber por que é tão especial. Vim com espírito de missão e a missão fazia sentido com o Moreno cá. Nunca equacionei trabalhar com outro treinador, nem assumir a equipa principal com a saída do Moreno”.
Convite declinado: “Tive um convite para continuar da administração, que me honrou muito. Refleti, mas, apesar da grande honra, a minha decisão comunicada ontem foi de não continuar. Foi um prazer trabalhar com os meus colegas e esta vitória é de todos nós e dedicada ao Moreno”.
Foco: “Não foi uma semana normal. Trabalhámos como se tivéssemos perdido na Amadora e, na verdade, tínhamos vencido. Fomos reagindo e tentando fazer o nosso trabalho da melhor forma possível. Fomos por isso com um foco muito grande para este jogo, com vontade de ganhar. Disse aos jogadores que não tinham de ganhar, antes que tinham a obrigação de fazer tudo por tudo para vencer. E fizeram isso”.
Prenda de aniversário: “Dedico esta vitória ao Moreno. Logo no primeiro treino da semana, as nossas palavras foram precisamente nesse sentido. Tentaríamos fazer tudo para ganhar o jogo e depois dedicar-lhe a vitória. Nós sabíamos que ele iria acompanhar o jogo a partir de casa e a torcer muito por nós. Este foi o dia do seu aniversário e acredito que esta vitória foi o melhor presente que ele gostaria de receber. Com um esforço muito grande, conseguimos proporcionar-lhe isso”.
Prazer: “Há um ano e tal, recebi o convite do Moreno e não era fácil aceitar. Equacionava outro tipo de situações, mas juntei o clube ao gosto que o Moreno manifestou em contar comigo. E ainda bem que aceitei. Conhecia o Vitória SC como adversário, mas vivê-lo por dentro ajudou-me a perceber por que razão este clube é tão especial. Foi um prazer e uma honra enorme ter trabalhado neste clube. Trabalhei aqui com espírito de missão e nunca equacionei seguir como treinador principal. Isso nunca me passou pela cabeça. Só queria ajudar o melhor possível a pessoa que me convidou para vir para cá trabalhar”.