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Tomás Ribeiro: “Esperamos que a caminhada na Taça seja o mais longa possível”

De visita a uma escola da freguesia Selho São Lourenço, o central deu conta de um Vitória SC alertado para os perigos da prova rainha do futebol português e decidido a resolver rapidamente a partida a seu favor, diante do Moncarapachense

O tempo passa e Tomás Ribeiro tem cada vez mais a certeza de que acertou em cheio ao apostar no Vitória SC. Titular há cinco jogos seguidos, o jogador português de 24 anos cresce na defesa e não se dá por satisfeito, estando disposto a dar o melhor de si para ficar associado a uma campanha memorável. Tanto poderá ser no campeonato como na Taça de Portugal, cuja primeira etapa está marcada para domingo, diante do Moncarapachense. À margem de uma visita à escola EB1/J.I. Bela Vista, de Selho São Lourenço (Guimarães), fez votos para que o arranque na Taça seja apenas o começo de uma longa “caminhada”, isto sem esconder que alimenta “o sonho grande” de somar títulos pelo clube vitoriano.

Jogo com o Moncarapachense: “Será como qualquer outro. Sabemos que estes jogos da Taça são sempre perigosos e, por isso, teremos de entrar com tudo. Se fizermos um golo cedo, as coisas poderão tornar-se mais fáceis. Vamos entrar para ganhar, tentando resolver cedo a partida, sem nunca descuidar nas tarefas ofensivas e defensivas. Não queremos ser surpreendidos e não vamos subvalorizar o adversário, porque queremos muito ganhar”.

Jogo no Estádio Algarve favorece? “O jogo vai começar de qualquer modo com um 0-0 no marcador. Seria assim no campo do Moncarapachense e assim será no Estádio Algarve. Se nos favorece ou não o facto de o jogo se realizar no Estádio Algarve… As duas equipas vão jogar fora de casa. Provavelmente, isso facilitará menos o jogo do adversário, mas não acredito que vá mexer com a motivação dos seus jogadores. Vão defrontar uma equipa do principal escalão e também funcionará como motivação o facto de o jogo ser disputado num estádio grande. Por isso, à partida, nenhuma das equipas vai sair beneficiada ou prejudicada”.

A ambição de chegar longe na Taça: “É normal. Quando cheguei, disse que o Vitória SC não tem tido os anos áureos que merece em termos de trofeus. Os adeptos e as pessoas que trabalham no clube merecem isso. Creio que o Vitória SC está num ótimo caminho; cabe-nos fazer o nosso trabalho lá dentro. Serão 90 e tal minutos, esperamos nós. Sinceramente, esperamos que a caminhada na Taça de Portugal seja o mais longa possível. Temos um grupo ambicioso, humilde e que tem os pés bem assentes na terra. A qualidade está lá, mas devemos ter bem presentes o foco e a motivação”.

Cinco vitórias em oito jornadas da Liga Portugal a compensar fases de turbulência: “O grupo e as pessoas que estão à volta dele têm sido fundamentais. As trocas de treinadores nunca se sentiram no grupo porque somos muito unidos. Da rouparia ao staff, caminhamos todos para o mesmo lado. Há um sentimento de família muito forte no clube e queremos que isso passe para a bancada. Esse é o nosso segredo. Sempre foi assim ao longo da minha curta carreira, sempre que apanhei grupos que viviam como famílias, com todos muito juntos, passando por momentos bons e menos bons. O grupo nunca foi afetada por nada e isso só foi possível por causa do cuidado que têm tido as pessoas que estão mais acima no clube. Temos estado sempre muito focados no nosso trabalho”.

Satisfação no plano individual: “Estou muito contente por representar o Vitória SC. Cheguei a ser apontado a este clube noutras alturas e, sinceramente, estou muito contente. Tem uma grandeza escondida”.

A passagem pelo Grasshoppers e o Vitória SC: “Há clubes com a sua grandeza na Suíça. Já o Vitória SC é um clube muito, muito grande em Portugal. São clubes, países e culturas diferentes. Mas é verdade que o Vitória SC é um gigante. É por isso que digo que dei um passo em frente na carreira ao vir para cá”.

Ambição de conquistar títulos: “É um sonho tremendo. Falo de mim, dos colegas da equipa e dos administradores. É um sonho muito grande. Vamos fazer tudo para que isso aconteça o mais brevemente possível”.