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Álvaro Pacheco: “O Inferno Branco e o nosso comprometimento vão influenciar o jogo”

Alertado para um Chaves compacto, o treinador aposta num Vitória SC poderoso no arranque e consistente ao longo da partida deste sábado de modo a materializar o quarto triunfo consecutivo

Em contagem decrescente para a estreia no Estádio D. Afonso Henriques, Álvaro Pacheco prefere olhar para os interesses superiores do coletivo. O Vitória SC está em franca retoma e o treinador acredita que será capaz de somar o quarto triunfo seguido diante do Chaves, o que significará o melhor ciclo desta temporada. Um bom arranque na partida será meio caminho andado para um desfecho positivo, mas ninguém poderá descurar nas cautelas, nem levantar o pé quando o resultado soprar a favor dos visitados. Analisado em pormenor, o adversário transmontano inspira cuidados e, por isso, o estado de alerta será permanente, na mesma proporção do apoio especial dos adeptos. Tudo conjugado, Álvaro Pacheco tem a certeza de que o Inferno Branco será brindado com um “grande jogo” neste sábado.   

Estreia em casa: “Vai ser um jogo especial. Será o meu primeiro jogo em casa junto dos nossos adeptos, mas o nosso grande foco, a nossa preocupação, é a nossa prestação, aquilo que nós temos de fazer. Temos de lutar e fazer as coisas acontecerem. Por outro lado, para mim e para os jogadores é muito importante voltar a jogar em casa”.

O Inferno Branco: “Quero que o Vitória continue a crescer e a evoluir como se tem verificado nas últimas semanas. Tem de ser uma equipa comprometida, e a jogar apaixonadamente com aquilo que são as nossas ideias e as nossas dinâmicas. Tem de estar focada em fazer as coisas acontecer, sendo determinada e ambiciosa. Deve ter uma vontade muito grande de fazer as coisas acontecer, lutando muito para ganhar, para vencer. Nós somos o Vitória e vamos jogar em casa: há que aproveitar aquilo que nós chamamos de Inferno Branco. Vamos ter isso amanhã e não tenho dúvida nenhuma de que isso nos vai ajudar a conquistar aquilo que nós pretendemos”.

Trinta minutos da Taça para replicar: “Os meus jogadores têm de se apresentar muito apaixonados e entusiasmados. Só assim será possível impor o nosso jogo. Sabemos que vai ser um jogo competitivo e, por isso, devemos entrar como entrámos naqueles primeiros 30 minutos do último jogo da Taça de Portugal. E depois temos de ir além disso, mantendo a mesma intensidade e a capacidade de impor o jogo, levando-o para aquilo que nós pretendemos. Essa é a nossa grande preocupação”.

Melhor ciclo da temporada em vista: “Trabalhamos todas as semanas em busca de resultados positivos. Esse objetivo tem sido conseguido. Temos conseguido superar as adversidades. Aliás, essas adversidades já fazem parte do passado. Tenho passado isso aos jogadores. Em função da forma como os jogadores têm treinado, da seriedade e da paixão que metem no trabalho, sinto que estamos muito preparados para o próximo jogo. Será um grande jogo e queremos muito conquistar os três pontos”.

O reencontro: “Não podemos ignorar a bonita ligação do Moreno ao Vitória SC, primeiro como jogador e depois como treinador. Não tenho dúvidas de que será um jogo emotivo e diferente para ele. O nosso foco, a nossa mente, vai para o nosso trabalho, vai para aquilo que devemos fazer em campo. O Moreno pode conhecer bem os nossos jogadores, mas hoje em dia todos os treinadores têm esse conhecimento. Todos conhecem bem as equipas da I Liga, todas as suas dinâmicas. O Inferno Branco do Estádio D. Afonso Henriques e o comprometimento dos atletas poderá influenciar muito o jogo. Temos que fazer com que os nossos adeptos se sintam orgulhosos da equipa. Temos de fazer tudo para que esse cordão umbilical saia mais reforçado desse jogo, de modo a ficarmos mais fortes”.

O Chaves: “A equipa tem vindo a crescer. Vem de um empate e de duas vitórias no campeonato, está muito mais compacta e sólida. Trata-se de um adversário muito competitivo e equilibrado. Conhecemos bem os seus pontos fortes, especialmente quando tem a bola. Sabemos bem aquilo que gostam de explorar e de provocar, mas o que mais importa será aquilo que nós somos capazes de fazer. Jogando em nossa casa, temos de fazer as coisas acontecer de uma forma séria e comprometida. Temos a clara noção de que neste escalão um único pormenor pode ser decisivo num jogo em relação ao resultado. Teremos de entrar no jogo com agressividade e muito concentrados, impondo o nosso jogo e tudo aquilo que nós treinámos”.