De volta a casa, o Vitória Sport Clube foi dominante do princípio ao fim diante do Chaves, construindo, sem espanto, uma goleada por 5-0. Faturaram João Mendes, Tomás Händel, Jota Silva, André Silva e Manu Silva
A crescer de jogo para jogo, o Vitória Sport Clube foi um duro castigo para o Chaves. A equipa comandada por Álvaro Pacheco respira saúde e, mais uma vez, num difícil contexto de temporal, revelou-se implacável, somando o quarto triunfo consecutivo (a melhor série da época) em forma de goleada (5-0), à custa dos remates certeiros de João Mendes, Tomás Händel, Jota Silva, André Silva e Manu Silva. Foi um festival de bom futebol do princípio ao fim e o andamento no marcador acabou por espelhar, de forma fiel, a clara superioridade dos Conquistadores, cada mais consolidados no grupo da frente do campeonato.
Nem foi preciso esperar muito para perceber que este Vitória SC não gosta de adiar o que pode fazer à primeira oportunidade. Bom, na verdade, até foi à segunda, isto porque o jogo arrancou literalmente com uma bola no poste enviada por João Mendes, num remate de fora da área. No reencontro com a ex-equipa, o médio-ofensivo apresentou-se inspirado e, dois minutos depois da primeira ameaça, atiraria por fim a contar, após cruzamento perfeito de Jota Silva, este rápido a abrir caminho pelo flanco direito e claramente disposto a tornar-se num dos homens mais influentes da partida. Surpreendido com o golo madrugador dos visitados, o Chaves tentou estrebuchar e Rúben Ribeiro, num disparo forte de fora da área, ainda tentou a atenção de Bruno Varela, mas o sentido de jogo, à medida que o tempo avançava, ia claramente no sentido da baliza de Hugo Souza.
A pressão sobre a defesa dos flavienses era crescente e Tomás Händel materializou-a em golo aos 43 minutos, novamente à boleia de Jota Silva. Apesar de o segundo ter sido travado em falta por Ygor Nogueira, o árbitro não interrompeu a jogada e Dani Silva foi lesto a dar-lhe sequência, colocando Händel na zona de tiro… à distância. Este focou bem o alvo de longe e, com um remate em jeito, assinou um golaço para gáudio dos adeptos vitorianos. Na sequência do tal derrube a Jota, Ygor Nogueira acabaria por ver o segundo cartão amarelo e o “haraquiri” do Chaves ainda ganharia dimensão em cima do intervalo (45+2’)… por intermédio de Jota Silva. A passe de João Mendes, o camisola 11 escapou com a bola bem controlada e, já sobre a esquerda, atirou colocado, não concedendo qualquer hipótese de defesa ao desamparado Hugo Souza.
Ao intervalo, estava sentenciada a partida, mas houve mais para saborear deste Vitória de valor acrescentado. Consistente na defesa e muito segura na vigilância ao goleador Héctor Hernández, a formação vimaranense continuou a carregar a fundo no ataque e o marcador voltaria a funcionar, por intermédio de André Silva, atento a aproveitar um bom passe do lateral Mangas, após abertura de João Mendes. O pesadelo do Chaves parecia não ter fim e nem a dança das substituições ajudou a travar o futebol ofensivo do Vitória SC, pelo que não surpreendeu nada o quinto golo da partida em plenos descontos, da autoria de Manu Silva, oportuno a aparecer no sítio certo para desviar, na sequência de um canto cobrado no lado direito. Perante semelhante pesadelo, o imediato apito final do árbitro soou a alívio para o Chaves.
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