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Derrota amarga mascarou a tendência do jogo

O magnetismo de Diogo Costa foi o principal obstáculo na receção ao FC Porto. Dominador de forma clara, o Vitória SC superiorizou-se facilmente, chegou à vantagem e depois acabou travado pelo guardião dos dragões, que, contra a corrente do jogo, deram a volta ao resultado

A avalanche ofensiva do Vitória Sport Clube saldou-se apenas num golo num jogo em que o FC Porto foi claramente bafejado pela sorte, pela pontaria de Zaidu e Francisco Conceição e pelos preciosos reflexos de Diego Costa. Pode mesmo dizer-se que a segurança do guarda-redes foi meio caminho andado para o triunfo apertado dos azuis e brancos. A equipa comandada por Álvaro Pacheco arrancou em força, foi claramente superior na primeira parte, mas não foi além de um golo, apontando por André Silva (17’) na recarga de um penálti, porque Diogo Costa esteve de facto em noite inspirada. Defendeu sete remates e o FC Porto, sempre contra a corrente do jogo, acabou por ser mais eficaz e dar a volta ao marcador, impondo uma amarga derrota aos visitados pela margem mínima (1-2), em jogo da 11.ª jornada da Liga Portugal.

Numa noite em que o Estádio D. Afonso Henriques atingiu um novo máximo (21 353 espectadores) nesta época, os aplausos finais dos adeptos vitorianos justificaram-se, funcionando como consolo parcial para os jogadores da casa. O Vitória SC encostou o adversário às cordas durante muito tempo e teve na mão a possibilidade de construir uma vantagem mais dilatada. Não foi por falta de ocasiões (e de remates), mas a verdade é que os visitantes livraram-se de boa no primeiro tempo e, já perto do intervalo, Zaidu conseguiu repor a igualdade no marcador (40’), após cruzamento bem medido por Francisco Conceição. A partir daqui, Sérgio Conceição resolveu não perder mais tempo, lançando na partida o melhor que tinha no banco de suplentes: Galeno e Taremi. Depois de tantos sustos, havia que jogar pelo seguro e o treinador não fez a coisa por menos, mas o sofrimento foi perdurando. É que o Vitória SC não baixou a guarda e, por isso, foi à custa do talento de Francisco Conceição (num remate em arco) que o FC Porto chegou por fim à vantagem (59’).

Inconformado com o rumo dos acontecimentos, Álvaro Pacheco juntou Adrián Butzke aos avançados Jota Silva e André Silva e o FC Porto viu-se novamente em apuros, valendo então na ponta final, outra vez, o tal magnetismo de Diogo Costa. A próxima etapa do Vitória SC será frente ao Lank Vilaverdense, a 25 de novembro, na quarta eliminatória da Taça de Portugal.

A ficha do jogo aqui