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Justiça tardia consagra superioridade

O Vitória entrou com faro para o golo com Tomás Ribeiro a inaugurar o marcador aos três minutos, mas foi preciso esperar pelo golo de Jota aos 88 para festejar o triunfo

Foi com justiça e sobretudo com muita paciência que o Vitória Sport Clube venceu (1-2) ao SC Farense na tarde deste sábado, dia 02 de dezembro. Na comemoração do centenário do Estádio de São Luís, foram os Conquistadores que marcaram primeiro, mas os leões de Faro não se intimidaram e responderam com o empate no início da segunda parte. Os comandados de Álvaro Pacheco fizeram da paciência uma virtude e só nos últimos minutos consagraram o triunfo. Os Conquistadores viajaram até Faro para regressar às vitórias no campeonato.

O Vitória SC apropriou-se do clima de festa que se vivia no Estádio de São Luís para entrar com eficácia na partida frente ao SC Farense: o primeiro remate acabou no fundo das redes de Ricardo Velho. Foi na sequência de um pontapé de canto, convertido por Dani Silva, que Tomás Ribeiro, de cabeça, inaugurou o marcador com apenas três minutos jogados. O central apanhou o gosto dos golos e voltou a marcar depois de também ter inaugurado o marcador frente ao Länk FC Vilaverdense no último encontro da Taça de Portugal.

A vantagem pela margem mínima manteve-se até ao intervalo, mas a turma vitoriana, com Jota à cabeça, tentou distanciar-se no marcador antes de recolher aos balneários. Primeiro, aos 20 minutos, com um disparo potente de fora da área que só foi parado pelo poste. Dez minutos depois, o gondomarense voltou a ameaçar e, isolado, tentou fazer um chapéu a Ricardo Velho, mas o guarda-redes do SC Farense agigantou-se para impedir o golo. Os leões de Faro não estavam dispostos a desistir do jogo e, aos 23 minutos, Bruno Duarte rondou a baliza de Bruno Varela, que defendeu o primeiro remate. Na recarga, foi Toni Borevkovic a assumir a responsabilidade de, na linha de golo, impedir o golo.

A segunda metade começou com um lance dúbio. À passagem dos 54 minutos, Miguel Maga cortou a bola, mas o árbitro entendeu que o jogador vitoriano derrubou Marco Matias e apontou para a marca dos 11 metros. A decisão foi confirmada pelo VAR e Bruno Duarte foi chamado a converter. Varela adivinhou o lado, mas o ponta de lança fez o empate: 1-1. O golo não fez mossa e a jogar em superioridade numérica a partir dos 63 minutos, depois da expulsão de Fabrício Isidoro, que viu dois cartões amarelos em dois minutos, o Vitória apontou as setas à baliza. João Mendes assumiu a responsabilidade de procurar o golo e ameaçou com um remate forte à entrada da área e o golo, que parecia certo, foi negado por Ricardo Velho.

O empate teimoso fez a disputa subir de tom na segunda metade e as duas equipas procuraram o golo da consagração. No entanto, foi só aos 88 minutos, já na reta final, que Jota decidiu a partida. A assistência primorosa de Tomás Händel deixou a bola a jeito para Jota, na cara do golo, não hesitar. O remate forte e enquadrado não permitiu qualquer defesa e foi decisivo para a conquista dos três pontos. O jogador de 24 anos já superou os números da época passada: com 17 jogos concluídos, tem agora cinco golos marcados – mais um do que na temporada de estreia ao serviço dos Conquistadores – e quatro assistências.

O Vitória Sport Clube regressou aos triunfos no mítico Estádio de São Luís, antes de regressar ao interior das muralhas para a 13.ª jornada da Liga Portugal. No próximo sábado, o Estádio D. Afonso Henriques recebe a partida entre os Conquistadores e o Sporting CP.

Ficha de jogo aqui.