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“Estes jogos ajudam-nos a crescer”

Rodrigo Cunha, dos Sub-17, projeta receção ao FC Porto

O pódio é o palco onde todos querem estar e vem aí um duelo de primeiros classificados que, em caso de triunfo dos vitorianos, dará lugar à troca de posições. São, por isso, vários os motivos de interesse à volta do jogo de Sub-17, entre Vitória SC e FC Porto.

À boleia do jogo, estivemos à conversa com Rodrigo Cunha que admitiu “tratar-se de um jogo especial”. “Queremos começar bem o novo ano e nada melhor do que uma vitória para isso. É um jogo que exige muita concentração da nossa parte e uma vitória será muito importante para assumirmos o segundo lugar. São jogos especiais, que nos preparam melhor para a fase seguinte. É com os melhores que nós crescermos e é nestes jogos que lidamos com maiores dificuldades e que nos colocam à prova”, começou por dizer.

O médio vitoriano, que está no Vitória há oito anos, fez uma viagem pelo percurso do Vitória e fala em “evolução”. Depois de um início a meio-gás, os vitorianos aceleraram e têm deixado para trás os diversos adversários. “Tivemos de nos adaptar ao campeonato nacional e o início de época é sempre mais difícil porque estamos ainda a perceber as dinâmicas e a exigência deste nível de competição. Hoje, estamos melhores, individual e coletivamente”, disse, reconhecendo as expetativas altas em torno da sua equipa: “As pessoas acreditam muito em nós, sentimos que há muitas expetativas em relação ao nosso desempenho, se calhar pelo percurso que fizemos quando estávamos no escalão de Sub-15. Somos uma geração com talento e as pessoas esperam muito de nós”. A crença dos outros é semelhante ao sonho de Rodrigo Cunha. O médio, que tanto ocupa um lugar mais à frente como mais atrás no centro do terreno, não gosta de se colocar em bicos de pé mas não esconde o “sonho” que alimenta de “conquistar o título nacional”.

Oito anos no Vitória SC pode levar-nos ao erro de olharmos para Rodrigo Cunha e vê-lo como vimaranense. E, dada a proximidade entre Felgueiras e Guimarães, o jogador não se incomoda. Aliás, a aldeia onde vive parece terra fértil de jogadores vitorianos. Natural de Barrosas, o médio de 16 anos partilha com Diogo Sousa e Rui Correia a naturalidade mas não só… “Somos amigos e o Rui costuma dar-nos boleia para a Academia. Ele é o mais velho e é um exemplo para nós. O Diogo, como é da minha idade, faz parte do meu grupo de amigos e partilhamos momentos fora do futebol”, contou.

Rodrigo partilha os períodos de lazer com Diogo mas também aí é o futebol que os une. O médio, internacional Sub-16, dedica as horas vagas aos outros escalões e é por isso frequente vê-lo na Academia ou no Estádio. “Até aos dez anos, pratiquei natação mas depois foquei-me no futebol e só vejo futebol. Aliás, jogo desde os 3 anos e já aí só queria saber de bolas. Hoje, sempre que posso vou ver os jogos dos Sub-19 e costumo também estar presente no D. Afonso Henriques. O meu tempo livre é dedicado, maioritariamente, ao futebol porque não sei viver sem ele”, concluiu.

Antes de chegar ao maior palco dos vitorianos, o jogador vai crescendo na Academia. É lá que se irá disputar o Vitória SC – FC Porto e é lá que a equipa de Gil Lameiras espera pelos adeptos. Domingo, às 11 horas, vá ao Campo 6 e apoie a equipa vimaranense.