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Mau arranque seguido de muita pólvora seca

A eficácia na finalização escapou demasiado ao Vitória Sport Clube num jogo em que o Casa Pia soube tirar partido de um golo madrugador de Clayton. Três pontos perdidos de forma inglória

O cinismo do Casa Pia valeu ouro no Estádio D. Afonso Henriques. O Vitória Sport Clube ajudou à festa dos gansos ao tropeçar muito cedo no jogo e, apesar de ter mostrado o seu melhor em termos ofensivos, viu-se e desejou-se no capítulo da finalização, não conseguindo dar a volta a dois improváveis golos sofridos ainda no primeiro tempo. Valeu somente pelo esforço titânico dos jogadores comandados por Álvaro Pacheco, premiado no final por algumas palmas dos adeptos vitorianos, apesar da derrota caseira (0-2) perante um adversário duro e que continua invicto em duelos com os Conquistadores.  

Mascarados de equipa frágil e incapazes de tomar conta do jogo, como se verificou durante muito tempo, os gansos entraram de fininho no jogo e, num espaço temporal de apenas quatro minutos, adiantaram-se no marcador, por intermédio de Clayton, depois de Leonardo Lelo ter surgido no sítio certo a intercetar um passe para servir de imediato Pablo Roberto, que faria a assistência para o golo. Semelhante contrariedade não mexeu, porém, com o ânimo dos visitados. O jogo tomou rapidamente o sentido da baliza à guarda de Ricardo Batista, mas a pontaria de outros tempos nesta temporada não se verificava. Nem de meia distância, nem dentro da área. Foi o mote para o adversário se reagrupar ainda melhor na retaguarda e, novamente contra a corrente do jogo, ampliar a vantagem aos 35 minutos, num puro lance de contra-ataque em que Pablo Roberto se isolou na área para atirar à vontade.  

Surpreendido pelos dois golos sofridos, o Vitória SC correu até o risco de sofrer um terceiro em cima do intervalo. Na ânsia de repor a igualdade, a defesa adiantou-se mais do que seria suposto noutras situações e, de repente, Tchamba beneficiava de espaço para acelerar de costa a costa para surgir na zona de tiro a picar a bola por cima de Charles, acertando no poste… Já a história do segundo tempo fez-se de muitos mais ataques, cruzamentos e remates perigosos para o Vitória SC, sem que o Casa Pia arranjasse forma de se ver livre da pressão contante a que foi sujeito até ao último apito do árbitro. A pontaria de quem atacava tanto é que continuava a não ser grande coisa. Houve, naturalmente, exceções, mas nesses raros momentos apareceu sempre Ricardo Batista a segurar. Aconteceu aos 73 minutos, a remate de Tiago Silva, três minutos depois, a desvio de cabeça de João Mendes, e por fim aos 90 minutos, a remate de Kaio César, após assistência de Nelson Oliveira.    

A campanha do Vitória SC na Liga Portugal prossegue no próximo sábado (2 de março), em casa do Estoril.

A ficha do jogo AQUI