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“A história do próximo jogo será diferente”

Vencedor do prémio Golo do Mês de janeiro da Liga Portugal, João Mendes recebeu o troféu correspondente distribuindo os louros de um jogo épico por toda a equipa. A união faz a força e o médio-ofensivo tem a certeza de que o Vitória SC irá reencontrar-se com os triunfos já na visita ao Estoril   

O tempo passa e o golo fabuloso que João Mendes apontou ao Braga continua a dar que falar. Na verdade, não há prazo de validade possível para o remate desferido à entrada da área dos arsenalistas, aos 90+8’, cair no esquecimento, tal foi o impacto e a beleza que teve num dérbi muito disputado que terminaria com uma igualdade (1-1). No dia em que recebeu o troféu de Golo do Mês de janeiro da Liga Portugal, o médio-ofensivo do Vitória Sport Clube garantiu que não se dá por satisfeito e deu conta de uma equipa cheia de ambição, decidida a compensar o recente desaire, frente ao Casa Pia, com um triunfo claro sobre o Estoril na deslocação do próximo sábado. Em declarações prestadas à comunicação da Liga Portugal e à comunicação do Vitória SC, recordou a noite gloriosa vivida em Braga e projetou o futuro, sublinhando que o grupo comandado por Álvaro Pacheco já provou ter “capacidade” para manter um andamento forte no campeonato.  

A distinção: “Antes de tudo, estou grato a quem votou no meu golo. Este prémio tem um significado grande para mim. [O golo] vai ficar marcado na minha carreira, foi um momento bonito para mim e para o clube. E resultou num ponto somado na nossa caminhada do campeonato. Tornou-se ainda mais especial por ter acontecido no minuto final de um dérbi minhoto sempre quentinho, com muito fervor clubístico”.

O mais belo de seis golos nesta época: “Terá sido o golo mais bonito de todos os que fiz esta época. Acho que também marquei outro bonito em Famalicão, mas o que apontei em Braga terá sido, sem dúvida, um dos melhores da carreira”.

Descrição do golo: “Aconteceu nos minutos finais. A equipa estava toda balançada no ataque, muito subida no terreno de jogo. O Tiago Silva meteu a bola na frente e ela ficou ali a pingar. Eu estava à espera de uma segunda bola e tive a felicidade que ela sobrasse para mim… E não pensei em mais nada, só pensei em bater bem a bola. Foi o que aconteceu”.

O passado e o presente: “Se não contasse com a ajuda do coletivo, eu não alcançaria este prémio individual. Mas já é passado. Esse golo de Braga já aconteceu há algum tempo e, por isso, a equipa já só está focada no nosso futuro. O último jogo, frente ao Casa Pia, foi difícil para nós e temos de retirar dele os melhores momentos, que aconteceram na segunda parte. [Apesar da derrota], a equipa está bem e muito ciente do que deve fazer nos próximos jogos, em busca de mais vitórias”.

Reação frente ao Estoril: “No último jogo, provavelmente a bola continuaria a não entrar se o jogo tivesse durado mais meia hora. Construímos imensas oportunidades e tentativas. A bola sobrava sempre para o guarda-redes do adversário. Há jogos assim. Temos que saber lidar com isso, andando para a frente. A história do próximo jogo terá de ser diferente. Estamos focados nisso, não pensamos em mais nada. Temos trabalhado afincadamente todos os dias e, por isso, os bons resultados vão reaparecer”.

Capacidade: “É importante dar continuidade ao bom trabalho que estamos a desenvolver esta época, sabendo que acontecem sempre percalços. Faz parte do futebol. Temos é que saber reagir às adversidades. O grupo já deu provas de que tem essa capacidade. Não há outro segredo para isto”.