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Dois foguetes a abrir ajudaram à festa final

No regresso do Vitória SC aos triunfos, diante do Estoril, João Mendes e Jota Silva faturaram à bomba e Nélson Oliveira estreou-se a marcar

Ao quarto jogo, o Vitória Sport Clube regressou à saudável normalidade de ganhar nesta época. É uma campanha de excelência e a equipa justificou-a de forma marcante na visita ao Estoril (1-3), num jogo muito competitivo e disputado sob condições climatéricas adversas. Com o vento a condicionar muito a atuação das duas equipas, os comandados de Álvaro Pacheco entraram fortes na partida e adiantaram-se bem cedo no marcador (nove minutos), por intermédio de João Mendes. Depois de ter arrebatado o prémio do golo de janeiro, o médio-ofensivo apresentou-se outra vez inspirado e, na sequência de um livre direto, soube aproveitar uma bola a pingar fora da área para aplicar o seu potente remate, com a bola ainda a desviar ligeiramente na cabeça de Vital antes de entrar na baliza à guarda de Dani Figueira.

Entusiasmada com o golo, a formação vitoriana manteve a toada forte, continuou a colecionar lances ofensivos e Jota Silva acabaria por materializar esse ascendente. À passagem dos 22 minutos, o extremo levou a melhor sobre Winther e fuzilou a baliza dos estorilistas, assinando um dos mais belos golos da partida. Por mais que o adversário tentasse reagir, o Vitória SC não cedia e, já muito perto do intervalo (42 minutos), seria a vez de Nélson Oliveira aparecer no sítio certo a marcar. A estreia do avançado a marcar com a camisola do Vitória SC aconteceu numa bola parada: após livre batido e assistência de João Mendes, o internacional português não hesitou e, já dentro da área, atirou certeiro. A um primeiro tempo de arromba para os Conquistadores seguiu-se uma segunda parte muito difícil, explicada em boa parte pelo facto de o Estoril ter passado a jogar a favor do vento, que, progressivamente, soprava com maior intensidade.

Sem nada perder, o Estoril passou a arriscar tudo no ataque, mas só conseguiu reduzir aos 69 minutos e de penálti cobrado por Alejandro Marqués, a castigar uma suposta intervenção de Mangas com o braço. Era tempo de apelar ao espírito de sacrifício e entreajuda e os jogadores do Vitória SC agiram em conformidade, entregando-se à luta com a raça tão apreciada por Álvaro Pacheco, que, por outro lado, aproveitou a dança das substituições para injetar a energia necessária na equipa. Durante esse período, valeram ainda os reflexos do guarda-redes Charles, que nunca se atemorizou com as constantes ameaças de Rodrigo Gomes, João Marques e Cassiano, entre outros. De volta a Guimarães, o Vitória SC encara agora o Famalicão como próximo adversário na Liga Portugal.  

A ficha do jogo aqui