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Rui Cunha: “A equipa vai dar uma grande resposta e alcançar um novo recorde”

Decidido a cumprir bem a “missão” que lhe foi confiada, o treinador tem a certeza de que o Vitória SC vai apresentar-se no seu melhor em Arouca, na derradeira jornada da Liga Portugal

O Vitória Sport Clube avança para a última jornada do campeonato à beira de fazer história e Rui Cunha acredita que os jogadores não se ficarão pelas ameaças. Há um jogo para ganhar e, na antevisão da visita ao Arouca, o treinador interino deixou a garantia de que a equipa se apresentará forte e totalmente disponível para cumprir o plano traçado, reencontrando-se com as boas exibições. Embrenhado nos trabalhos dos Conquistadores desde o começo da temporada, Rui Cunha tem a perfeita noção da valia do grupo e sublinhou que este está mais do que preparado “para todos os cenários possíveis”, diante de um adversário com capacidade e que sugere cautelas do princípio até ao fim.  

Impressões: “Sinto-me bem [como treinador da equipa principal na véspera do último jogo do campeonato]. Não é o cenário ideal, mas sou trabalhador do clube, faço parte da estrutura do futebol profissional, e percebi que o clube precisava de mim quando me lançaram o desafio para liderar a equipa em Arouca. Com o meu sentido de missão, juntamente com os jogadores, vou tentar fazer o melhor possível, que passa por conquistar os três pontos”.

Máximo à distância de três pontos: “Há algum tempo que o grupo tem esse objetivo. A equipa já poderia tê-lo atingido e acredito que será possível em Arouca. Tenho muito fé nisso. Sinto bem o grupo. Já passou por muitas dificuldades nesta temporada, tendo-se deparado com a saída de três treinadores, com a primeira a ter acontecido logo na primeira jornada e a mais recente a verificar-se a uma jornada do fim. São saídas que podem acontecer sempre, mas causam instabilidade e nesses momentos o grupo respondeu sempre bem, ganhando ao Gil Vicente depois da saída do mister Moreno, ganhando ao Famalicão após a saída do mister Paulo Turra… e acreditamos que voltaremos a ganhar após a saída do mister Álvaro Pacheco, a quem agradeço já, aliás, pelo trabalho que fez com a equipa. Acredito que a equipa vai dar uma grande resposta amanhã [sábado]”.

Os desafios que teve em três dias: “Passei a ter maior preponderância na condução dos treinos. As decisões não passavam por mim. Tendo como termo de comparação as equipas da formação, a pressão é completamente diferente numa equipa principal, mas a forma de estar nos treinos é sempre a mesma. Os jogadores já me conhecem desde há dois anos, trabalho com eles desde que o míster Moreno assumiu o comando da equipa A, pelo que já conhecem as minhas ideias. Três dias não dão, porém, para mudar grande coisa. O Vitória será aquilo que foi nos últimos jogos. O que importa nesta altura é que o grupo está bem e na máxima força. Está muito focado no sentido de alcançar um novo recorde de pontos em Arouca”.

Vimaranense e vitoriano: “Sinto muito este momento porque o Vitória SC é o meu clube desde que me lembro. É um orgulho enorme e uma responsabilidade grande estar aqui na qualidade de treinador da equipa principal e de poder ajudá-lo a fazer história. Isso é muito enriquecedor para mim”.

Oportunidade para se lançar como treinador principal? “Não estou minimamente focado nisso. O clube lançou-me este desafio e, por isso, apenas penso no grupo e nos seus objetivos. Eu sou o menos importante. Só quero é que a equipa se apresente bem, com os jogadores confortáveis em campo, ganhando o jogo. A minha carreira não importa para este momento”.

As dificuldades em Arouca: “Apesar de o Arouca já ter a sua situação definida no campeonato, espero um jogo difícil. É das equipas mais versáteis no momento ofensivo. Consegue levar muita gente para a fase de construção e, por isso, os adversários têm de apresentar a mesma quantidade de jogadores na zona de pressão de modo a evitarem estragos. Caso contrário, o Arouca consegue descobrir rapidamente o jogador que está livre, explorando as entrelinhas. O Jason e o Sylla fazem muito bem isso. Já não têm o Mujica, que dava muita profundidade à equipa, mas têm outros jogadores com capacidade fazer o mesmo. Passámos toda a informação possível aos nossos jogadores, preparámos esta partida da melhor foram possível nestes três dias e sinto que o grupo está completamente focado e preparado para todos os cenários possíveis”.

Baixas: “O Nuno Santos está indisponível por castigo. Encontram-se, por outro lado, lesionados, o Mikel Villanueva, o Adrián Butzke e o Telmo Arcanjo. Está de regresso o Tomás Händel à convocatória”.

A saída de Álvaro Pacheco: “Estou grato ao míster Álvaro Pacheco e restante equipa técnica pelo empenho e pelo que conquistaram pelo clube; quanto ao resto, o presidente do Vitória já falou, pelo que não me vou alongar sobre esse tema”.