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“Sabia que era para aqui que eu tinha de vir”

Ansioso para começar os trabalhos integrado no plantel vitoriano, Marco Cruz ambiciona ser reconhecido pelos adeptos como “um jogador à Vitória”

A primeira vez que entrou no Estádio D. Afonso Henriques foi para assinar contrato, válido pelas próximas quatro temporadas, pelo Vitória Sport Clube. No entanto, Marco Cruz admite uma admiração já antiga pelo clube que agora vai representar. Uma ligação que ajudou o médio a tomar uma decisão. “Foi fácil. Sabia que era para aqui que eu tinha de vir. O que o Vitória tem de diferente dos outros clubes não se paga”, disse.

Sentado na Bancada Neno, a contemplar o relvado que ambiciona pisar, o jovem jogador sabe o que quer e definiu os objetivos que vão nortear a sua passagem pelos Conquistadores. Aliar o crescimento pessoal ao crescimento do clube é prioridade. Assim como mostrar que as suas características vão de encontro à forma de estar do clube. “Acima de tudo, quero que um dia os adeptos possam dizer que eu sou um jogador à Vitória”, atirou.

Ansioso pelo início dos trabalhos e para começar a preparar a época 2024/2025 junto dos colegas de equipa, Marco Cruz assume a felicidade que sente ao assumir o compromisso com o clube vitoriano. “Estou ansioso para começar e para poder demonstrar tudo o que eu sou a nível futebolístico e como homem. Eu quero sentir o Vitória, quero viver o Vitória ao máximo e desfrutar desta nova aventura na minha vida. Estou feliz. Essa é a palavra: estou feliz”, rematou.

Primeiras impressões: “Incrível. As minhas expectativas eram bastante elevadas, mas foram superadas e estou entusiasmado por começar. As pessoas são incríveis, são muito amigáveis e simpáticas. O clube é gigante. Foi essa a sensação que eu tive, que é um clube gigante”.

O colega Jorge Fernandes: “O Jorge Fernandes preparou-me. Ele é incrível. Desde que eu lhe disse que vinha para o Vitória, foi sempre falando comigo. Disse-me como era o clube e falou-me muito bem do Vitória. Eu já sabia, já admirava o clube, mas o Jorge [Fernandes] elevou a fasquia e pôs o Vitória no lugar que merece. Agora, estando aqui, sei que é verdade. É um colega e uma boa pessoa. Disse-me que o grupo é incrível e que os meus colegas me vão ajudar”.

Uma proposta fácil de aceitar: “A decisão foi muito rápida, foi fácil. Quando soube do interesse do Vitória e conheci o projeto, fiquei logo agradado e não hesitei. Aliás, o nome do Vitória já estava na minha cabeça mesmo antes de conhecer o projeto. Sabia que era para aqui que eu tinha de vir. O que o Vitória tem de diferente dos outros clubes não se paga. Não é dinheiro nenhum, não se paga. Estar aqui e sentir o carinho dos adeptos e este clube, que é enorme, não tem preço”

Uma admiração antiga: “Não tinha ainda nenhuma ligação ao clube, mas sempre admirei o Vitória pela paixão que os adeptos têm. Eu identifico-me com a forma de ser e estar do Vitória porque eu também sou assim. É assim que eu levo a minha vida. Os adeptos são apaixonados pelo clube, sentem o clube ao máximo. Tudo o que eu faço na minha vida, faço de forma apaixonada. Faço as coisas a 100%, sou apaixonado por viver e estar aqui enche-me de alegria”.

Objetivos: “Eu quero crescer como jogador e sinto que estou no clube certo para isso. Da mesma forma, quero ajudar o Vitória a crescer. Se eu crescer, evoluir e jogar bem, o Vitória vai sair beneficiado. Quero ganhar títulos. Aqui tudo é possível. O Vitória é um clube enorme e temos de lutar por títulos. Acima de tudo, quero que um dia os adeptos possam dizer que eu sou um jogador à Vitória”.

Entrega: “É importante não desistir de nenhum lance, dar tudo em campo. Eu acho que isso é para todos. Os adeptos gostam dos jogadores que dão tudo em campo. É fundamental ter qualidade, naturalmente. Todos os jogadores que representam o Vitória têm de ter qualidade. No entanto, o que difere o Vitória dos outros clubes e o que faz a diferença entre ganhar e empatar ou perder é dar tudo dentro do relvado”.

Ansioso pelo primeiro dia: “Tenho alguma ansiedade para começar a trabalhar, mas eu preparei-me para isto durante toda a minha vida. Fui-me sempre preparando para isto até hoje. Estou ansioso, sim, mas não é uma ansiedade má que não me deixa fazer nada. Estou ansioso para começar e para poder demonstrar tudo o que eu sou a nível futebolístico e como homem. Eu quero sentir o Vitória, quero viver o Vitória ao máximo e desfrutar desta nova aventura na minha vida. Estou feliz. Essa é a palavra: estou feliz”.

Características: “Não gosto muito de falar sobre mim. Deixo isso para depois. Gosto de atacar, gosto de defender e gosto de participar em todos os momentos do jogo. Para jogar aqui, é preciso ter qualidade. Mas sei que valorizam muito quando um jogador dá tudo dentro de campo. E eu faço sempre isso”.

Uma referência: “Gosto muito do Mousa Dembélé. É talvez a minha maior referência. Gostava muito de o ver jogar. Identifico-me muito com ele”.

Garantias: “Prometo dar sempre tudo. O mínimo dos mínimos é dar o meu máximo”.