Figura incontornável do meio-campo do Vitória SC, o capitão saúda o novo treinador Rui Borges e os novos companheiros e aposta numa época feliz, a começar já por uma participação duradoura na Conference League
A mesma união que fez a força do Vitória Sport Clube na época passada será replicada em 2024/25. Os contornos serão outros, mas o espírito de entreajuda será o mesmo e o capitão Tomás Händel falou dele com conhecimento de causa, certo de que a equipa tem argumentos suficientes para ser bem sucedida em várias frentes. A primeira dá pelo nome de Conference League e, segundo o próprio assumiu em declarações prestadas à Comunicação Social na manhã deste sábado, o objetivo primordial será alcançar a fase de grupos, algo que o clube nunca alcançou na história da competição. Disposto a assimilar rapidamente as ideias do novo treinador (Rui Borges), Händel acredita ainda que a equipa será capaz de apresentar “futebol atrativo” de forma regular aos exigentes adeptos vitorianos.
A nova época e a Conference League: “É bom estar de volta, é bom voltar a reencontrar os meus colegas. Não é que tenha passado muito tempo. Estamos prontos para mais uma época dura, uma época difícil, mas tenho a certeza de que com a união do clube e a união do nosso grupo, que já nos é tão característica, será mais uma época de sucesso, como a que foi o ano passado. Em relação à Conference League, o clube tem a ambição de passar esta eliminatória, passar a próxima e entrar na fase de grupos. Há um novo treinador, há novos métodos, novas ideias”.
Os primeiros dias com Rui Borges: “Estão a ser muito bons, muito positivos. Temos um novo treinador, com novas metodologias, o trabalho é diferente. Pelo passado do mister e por aquilo que ele nos tem incutido, acho que será mais uma época em que será feita a promoção de um futebol atrativo, o que é muito importante, e em que haverá mais uma vez valorização dos jogadores do Vitória”.
As caras novas: “Há sim, entradas. Têm sido muito bem recebidos. O nosso grupo é fantástico nesse aspeto e, por isso, não terão dificuldade em integrar-se.”
Dificuldades na preparação? “Não chamaria dificuldades. Nos primeiros dias de pré-época é sempre bom ter ideias novas, o mister vem com ideias diferentes daquelas que tivemos na época passada. Por isso, vai demorar um pouco para perceber quais são as suas ideias, qual é o plano de jogo que vai querer implementar. Temos de assimilar essa ideia, isso está a correr muito bem”.
A fasquia elevada: “Está muito alta. Com os adeptos que nós temos as expectativas são sempre muito altas, mas acho que uma coisa que há no nosso grupo é que temos sempre a exigência muito elevada. No ano passado conseguimos bater o recorde de pontos, este ano o que vamos tentar fazer é melhorar o que conquistámos. Sabemos que não é fácil, mas com o trabalho que vamos fazer todos os dias podemos chegar lá no fim do ano”.
Futebol bonito: “O melhor no futebol é aliar as duas vertentes, o ganhar e o jogar bem. Sabemos que nem sempre isso é possível. Agora, o que nós sabemos é que também temos um plantel com muita qualidade. E quando tens um plantel com muita qualidade, eu acho que é possível o incentivo a essa promoção do futebol bonito. Sabemos que nem sempre vai ser possível, mas acho que ao praticarmos este tipo de futebol, também estamos a valorizar os nossos ativos e acho que isso é muito importante”.
O mercado a mexer: “Encaro isso com muita tranquilidade. Acho que é normal, depois de uma época de sucesso, haver rumores de transferências. O mercado está aberto, acho que isso é completamente normal nesta fase. O que eu posso dizer é que tanto eu como os meus colegas estamos completamente focados, agora nesta pré-época, em ajudar o Vitória. Temos o primeiro jogo daqui a um mês, mais ou menos, e a nossa energia está diretamente relacionada só nesse aspeto. Mais nada”.
A saída de André André: “O André é mística. Só tenho coisas boas a dizer dele. Eu sou suspeito, é um amigo. Tem muita qualidade, tanto dentro do campo como fora do campo. Por isso, são decisões que cabem no futebol, faz parte do futebol. Agora o que eu tenho a dizer do André André são só coisas boas”.