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“O objetivo é claro: queremos passar esta eliminatória”

Rui Borges sabe que o FC Zürich vai chegar “motivado” ao jogo desta quinta-feira, mas acredita que os jogadores vitorianos estão “capacitados” para superar os problemas que o adversário possa impor

À espera de um adversário motivado pelos resultados positivos que tem alcançado no campeonato e na fase de qualificação da UEFA Conference League, Rui Borges não se recusa a afiançar que a equipa que comanda está pronta e preparada para o jogo desta quinta-feira no Stadion Letzigrund e que tem capacidade para ultrapassar os problemas que possa encontrar. O objetivo para esta eliminatória é só um: passar ao play-off de qualificação.

O adversário: “Acho que a maior capacidade foi da nossa equipa e dos nossos jogadores por serem sérios desde o primeiro minuto em que entraram no retângulo de jogo. Tornamo-lo mais fácil, digamos, perante um adversário que estava na Conference League. Tinha as suas ideias e o seu mérito. Agora é um adversário diferente, que me parece motivado. Vem de resultados positivos: três vitórias, dois empates nos jogos oficiais. É uma equipa que está motivada e está a ganhar as suas dinâmicas com o seu treinador. Há coisas diferentes relativamente ao Floriana, como é óbvio, mas acho que a equipa dará uma boa resposta perante um adversário diferente. É uma equipa que também tem a sua qualidade, que nos vai pôr à prova em determinados momentos, mas não vamos deixar de sermos nós e de ser fiéis ao que queremos”.

Ritmo competitivo: “A equipa vai estar preparada. É lógico que estes jogos servem um pouco como pré-época, não podemos fugir a isso por causa dos minutos de jogo. É normal que, fisicamente, os jogadores melhorem. O treino dá-lhes algumas coisas, mas o ritmo de jogo dá-lhes outras que não conseguimos dar no treino. Vamos ficando melhores aos poucos. Demos uma boa resposta nos dois jogos oficiais que fizemos e acho que a equipa também vai dar uma boa resposta agora. Podemos sentir mais à frente, mas agora estamos numa fase inicial. Vamos ter um período congestionado. Mas estou tranquilo no sentido de que olho para o grupo e todos estão capazes e cientes de que podem ser solução e opção a qualquer momento. E estão preparados para dar resposta à equipa em termos individuais”.

Superar a eliminatória: “A experiência europeia, para já, se calhar só me deu currículo. Olho para o jogo do Floriana como olho para qualquer outro jogo seja de Taça de Portugal com um adversário do Campeonato de Portugal. Olho exatamente da mesma forma, não mudo. Tenho esse respeito e já o disse na eliminatória transata. Olho para o jogo como um jogo. É o próximo e foco-me nele, no adversário, no que podemos fazer perante o adversário. São dois jogos que ditam uma eliminatória e queremos passá-la. É um jogo como qualquer outro. Quero ganhar e queremos ganhar. O objetivo é claro: queremos passar esta eliminatória. Claro que vamos passar por problemas, mas acho que estamos capacitados para passar por eles e para os ultrapassar. Acho que a equipa e os jogadores estão preparados mentalmente. Percebem que nem sempre vamos ser superiores e, quando não formos, vamos arranjar soluções. Queremos conseguir ser superiores ao adversário”.

Mudanças no plantel: “O planeamento é o mesmo. Eu estou aqui para treinar. Estou feliz com o plantel que tenho, saia quem sair e entre quem entrar. Estou feliz, acima de tudo, por estar no Vitória e por ter subido um patamar no meu trajeto. Estou feliz por treinar e por estar num grande clube. É esse o meu objetivo. De resto não muda nada. Saem uns e entram outros. Eu tenho de ter a capacidade de me adaptar ao grupo que tenho e à qualidade que tenho. Estou feliz com o plantel. Independentemente de quem sair e de quem entrar. Estou muito feliz pelo Jota, já disse. Gosto muito dele, muito mesmo. Fiquei com muito carinho por ele porque acho que é um miúdo especial e desejo-lhe a maior sorte do mundo. Agora nós estamos aqui a traçar o nosso caminho. Não será com o Jota, será com outros. Vamos jogar sempre com 11”.

Entrada de Gustavo Silva: “O Gustavo é mais um para ajudar. Fez uma boa época, mas na segunda liga e não na primeira. O jogador e o atleta tem de perceber isso: vem para um patamar diferente, um patamar de exigência diferente. Acho que ele está capacitado para isso. Todos nós – treinador, estrutura, clube – vimos nele capacidades para representar o Vitória e por isso é que estava identificado e fizemos questão de o trazer para o grupo. Acredito que se vai integrar bem mesmo nas qualidades humanas. É mais um para ajudar. Tem características diferentes das que temos. Acima de tudo, com espírito de Vitória. Identificamos isso também. Tem que perceber que vai ter de galgar muito para jogar nesta equipa”.