Com a vitória categórica no Festival de Artes Marciais e Desportos de Combate, o atleta vitoriano continua invencível na divisão de profissionais
Rúben Torres foi um dos destaques da gala de boxe profissional inserida no Festival de Artes Marciais e Desportos de Combate de 2024. O certame, que decorre no Pavilhão de Desportos e Congressos de Matosinhos entre os dias 6 e 7 de dezembro, juntou atletas nacionais e internacionais de referência da modalidade. O atleta vimaranense sagrou-se vencedor do combate que disputou com o experiente Sandro Hernández e continua invencível na divisão de profissionais com seis triunfos e sem derrotas.
Confiante na preparação do combate, Rúben Torres subiu ao ringue determinado a resolver rapidamente a disputa. Com golpes precisos e potentes, dominou o adversário venezuelano desde o início. No final do primeiro round, o atleta vitoriano aplicou um poderoso golpe de direita que ameaçou acabar o combate por KO. No entanto, Sandro Hernández recuperou para o segundo assalto. A pressão tornou-se avassaladora e o aumento dos golpes ditou um domínio completo que, à entrada para o terceiro round, obrigou o canto adversário a desistir do combate.
Rúben Torres salientou que foi a excelente preparação que lhe rendeu um combate praticamente perfeito. “Preparámos muito bem a estratégia porque sabíamos que o Sandro Hernández era um adversário perigoso e muito experiente”, começou por dizer no rescaldo à prova. O atleta vitoriano sabe que nenhuma modalidade é individual e que o sucesso é sempre coletivo e, portanto, refere que o papel do treinador Alberto Costa foi essencial. “O mestre Alberto teve um papel fundamental no planeamento, sinto que 50% do mérito é meu e os outros 50% são dele porque a preparação tática foi fantástica”, acrescentou.
Para o atleta vitoriano, foi um combate “perfeito” e importante para melhorar o registo no cenário do boxe profissional e assumir-se como um dos nomes de referência do desporto em Portugal. “Tive de superar algumas dificuldades, até mesmo a nível emocional, mas o combate foi perfeito: tanto a postura no ringue como a tática, a colocação de golpes e a minha forma física. Estava preparado para combater com qualquer lutador de nível mundial e não vejo pontos negativos a apontar”, concluiu.