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De alma cheia num jogo eletrizante

Uma mão cheia de contrariedades não bastou para vergar o Vitória SC. O Sporting chegou a beneficiar de uma vantagem larga no marcador e acabou por escapar, por pouco, de uma derrota, suspirando de alívio no fim com uma igualdade (4-4)

Os profissionais do Vitória Sport Clube terminaram o jogo com o Sporting de cabeça bem levantada. Num jogo impróprio para cardíacos e recheado de grandes momentos de futebol, para gáudio dos mais de 26 mil espectadores presentes no Estádio D. Afonso Henriques, a equipa comandada por Daniel Sousa empatou com os leões (4-4), mas podia ter levado a melhor depois de ter estado em desvantagem no marcador por 1-3. A reação dos visitados foi tremenda e chegou a traduzir-se numa espetacular cambalhota, com golos de Kaio César (69’), João Mendes (82’) e Dieu-Merci Michel (85’). A partir daí, os leões passaram por um mau bocado e apenas se salvaram da derrota por 4-3 graças a um remate em arco estupendo de Trincão aos 90’+5’.

Houve de tudo um pouco num jogo mirabolante e absolutamente imprevisível. Cedo se percebeu que nenhuma das duas balizas estava a salvo e o primeiro golo da partida verificou-se mesmo a favor do Sporting, logo aos dois minutos. Atento a uma bola em profundidade, Gyokeres escapou a Óscar Rivas e disparou forte na passada, beneficiando ainda de um desvio num defesa. A entrada de leão não teve, porém, o condão de atemorizar os Conquistadores. A equipa manteve-se organizada e carburar no ataque, tendo chegado à igualdade por intermédio de Tiago Silva na cobrança de um livre aos sete minutos. O andamento do jogo era de parada e resposta, com o perigo a rondar constantemente as duas áreas, pelo que pouco espantou quando Gyokeres, a passe de Quenda, voltou a faturar aos 14 minutos.

Com Alberto e Kaio César em grande sobre a direita, funcionando como gazuas de um grupo muito coeso, o Vitória SC não desistia, mas o resultado já não se alterou até ao intervalo. Bem pior do que isso foi a inesperada perda, por lesão, de Gustavo Silva, rendido aos 43 minutos por Dieu-Merci. A capacidade ofensiva dos visitados manteve-se no segundo tempo. A plateia torcia por mais um golo, mas voltaria a ser o Sporting a festejar ao beneficiar, mais uma vez, da pontaria de Gyokeres aos 57 minutos. Servido por Maxi Araújo, Morita deu de primeira para o avançado sueco e este não se fez de rogado, atirando com a precisão devida para o fundo da rede. A ganhar por 1-3, os leões pareciam ter o jogo perfeitamente à sua mercê, mas o Vitória SC, vitaminado na etapa complementar pelas entradas de João Mendes e Telmo Arcanjo, estava em alta rotação e arranjou argumentos para dar a volta ao marcador, tendo ficado a “centímetros” da conquista dos três pontos.

Num jogo de loucos, o primeiro de 2025 no Estádio D. Afonso Henriques, acabou mesmo por ser o Sporting a suspirar de alívio na sequência do tal remate bem-sucedido de Francisco Trincão em pleno tempo extra.

A ficha de jogo AQUI