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Um rolo compressor que merecia melhor sorte

Em mais um dérbi minhoto de emoções fortes, o Vitória SC superiorizou-se ao Braga, fazendo mais por merecer a conquista dos três pontos. Os visitantes escaparam de boa, assegurando um empate sem golos

Uma frustrante igualdade a zero no marcador foi o desfecho de um novo clássico entre o Vitória Sport Clube e o Braga, assistido por mais de 28 mil espectadores no Estádio D. Afonso Henriques. Semelhante resultado não espelhou o desenrolar de um jogo eletrizante, dado que a equipa comandada por Luís Freire esteve quase sempre por cima na partida, claudicando somente na finalização. Os lances de perigo foram uma constante junto da baliza à guarda de Lukas Hornicek e só a espaços é que o adversário conseguiu ameaçar, com a defesa vitoriana a reagir sempre com acerto e Bruno Varela a não facilitar quando foi posto à prova.

A divisão de pontos foi por isso amplamente penalizadora para os visitados e, de certo modo, lisonjeira para o Braga, que terminaria a partida a defender com todos os jogadores possíveis e a suspirar de alívio aos 90’+30’, quando Ramírez chegou ligeiramente atrasado para o desvio, na sequência de um movimento ofensivo tricotado por Vando Félix e Samu. Apenas se verificou algum equilíbrio na fase inicial do jogo e, ainda assim, os primeiros remates pertenceram bem cedo ao Vitória SC. Quase de rajada, Tomás Händel, Nélson Oliveira e Tiago Silva dispararam a valer, mas a pontaria não era a melhor e Hornicek também não vacilava entre os postes.

Sem velocidade e espaços para explanar o seu futebol, o Braga apenas conseguia aparecer na frente à boleia da velocidade de Roger e seria precisamente o extremo a testar a atenção de Bruno Varela à passagem da primeira meia hora, com o guarda-redes a responder bem a um remate cruzado. Pouco depois, num canto, Nélson Oliveira ainda conseguiria introduzir a bola no fundo da baliza, mas o golo seria anulado por alegada falta (por aí, as imagens televisivas foram pouco esclarecedoras) e o jogo não voltaria a ser bafejado por uma oportunidade semelhante até ao intervalo.

Sem tremideiras na retaguarda e sempre de olhos postos na baliza, o Vitória SC não mudou de figurino na segunda parte, colecionando mais ataques, cantos e remates. Pode mesmo dizer-se que o ímpeto ofensivo do conjunto vimaranense continuou a subir de tom, ao mesmo tempo que Luís Freire tratava de refrescar o ataque com as entradas de João Mendes, Chucho Ramírez e, mais tarde de Vando Félix, mas manteve-se o desacerto na finalização. Sem sofrer golos há três jogos consecutivos, uma consistência que chegou a ser uma raridade nesta época, o Vitória SC segue agora no campeonato em sétimo lugar, com 31 pontos somados.   

A ficha de jogo AQUI

As declarações do técnico Luís Freire: