O técnico Vítor Macedo e o atleta Pedro Cunha falaram sobre o que já foi jogado e o que falta jogar nas finais do Campeonato de Portugal de polo aquático
Pior era impossível. Após dois jogos nas finais do Campeonato de Portugal A1 de polo aquático, a equipa do Vitória regista dois resultados negativos e enfrenta a dura tarefa de ter de vencer os três jogos que faltam para revalidar o título de campeão nacional.
Os dois próximos jogos serão realizados na Piscina do Fluvial e os conquistadores têm de registar duas vitórias para poder fazer retornar as finais a Guimarães. Uma tarefa hercúlea, mas ao alcance dos comandados de Vítor Macedo. E o técnico sabe exatamente o que correu mal nos dois primeiros jogos e o que precisam de fazer para dar a volta à eliminatória.
“Faltou-nos essencialmente sermos nós próprios. Ficamos aquém em termos exibicionais, quer individual quer coletivamente. As coisas manifestamente não nos saíram e tivemos pouca capacidade de contrariar isso. Temos que ser equipa, rigorosos com o plano de jogo e com a nossa forma de jogar e de estar”, começou por dizer.
Pedro Cunha, sub-capitão dos vitorianos, alinha no mesmo diapasão do seu treinador. Reconheceu que a equipa não está numa boa posição, mas está confiante numa inversão de ciclo e num regresso a casa para um quinto e decisivo jogo.
“Começar a eliminatória com duas derrotas em casa é duro, mas se há alguém à altura deste desafio é o nosso grupo. Numa final a cinco jogos, as contas são simples e não há desilusões nem festejos até alguma equipa alcançar três vitórias. O plano de jogo está montado e temos que o cumprir com rigor e maturidade. Vão ser três jogos muito intensos onde concentração e paciência vão ser fatores fundamentais. Sabemos o que tem de ser feito e estamos confiantes num regresso a casa”, afirmou confiante.
O lateral/ponta vitoriano chama ainda pela força das bancadas. Os dois próximos jogos serão fora de casa, no Porto, pelo que será ainda mais importante poder contar com a força dos adeptos vitorianos: “Temos três jogos para dar a volta às finais e esses jogos merecem bancadas cheias. Todos os aficionados do desporto sabem a força da nossa massa associativa e todos os atletas sente das bancadas o apoio para aquela braçada extra, para aquele sprint final, para aquele golo no último segundo”.
O treinador Vítor Macedo insiste e reforça a necessidade do público fazer o seu papel para ajudar a equipa a fazer o seu: “O apoio é fundamental. Naturalmente que gostávamos de contar com o máximo de gente possível a empurrar-nos a partir das bancadas. Quanto a nós, vamos desfrutar de jogar mais uma final e de lutar para ganhar mais um título para uma equipa e um conjunto de jogadores que já ganharam tudo, mas que têm sede e fome de ganhar mais”.
Ambição, confiança, vontade. As palavras-chave que emanam de uma equipa vitoriana que já deu muito ao Vitória e que quer continuar a dar dentro e fora de água, como planeia Pedro Cunha: “O Vitória é um clube eclético por excelência e depois do jogo do polo, no sábado, vamos todos juntos apoiar a nossa equipa de futebol ao Estádio”.
Restante calendário das finais:
Jogo 3
Sábado, 11 maio – 15h30
Fluvial – Vitória
Piscina do Fluvial
Jogo 4*
Sábado, 12 maio – 13h00
Fluvial – Vitória
Piscina do Fluvial
Jogo 5**
Sábado, 18 maio – 19h30
Vitória – Fluvial
Piscinas Municipais de Guimarães
*Em caso de vitória no jogo 3
**Em caso de vitória no jogo 3 e 4