Jogador dos Sub-19 aborda início da época e projeta primeiro dérbi minhoto
Quatro jogos. Dez pontos. Liderança da prova partilhada. Invencíveis. À entrada para a quinta jornada do Campeonato Nacional de Sub-19, e em vésperas do primeiro dérbi minhoto, são estes os números e feitos da equipa orientada por José João Rodrigues.
O presente está a ser positivo e sustentado num trabalho sério, com vista para um futuro risonho. Ainda assim, o passado de alguns jogadores não foi um mar de rosas, que o diga Nandes. No caso do vimaranense, podemos citar que “depois da tempestade, vem a bonança”. Após ultrapassar uma lesão que o afastou dos relvados durante uma temporada inteira, o médio vitoriano chegou aos Sub-19 com a máxima ambição e vontade de recuperar o tempo. Cumpre agora o segundo ano neste escalão e não podia estar mais feliz com este início de época: “Passei por momentos muito difíceis mas tive a ajuda do Clube, que acreditou sempre em mim. No ano passado, logo após recuperar da lesão, as coisas foram saindo naturalmente e consegui mostrar o meu valor. Agora, estamos a viver um arranque de campeonato muito positivo, a equipa tem conseguido ganhar que é aquilo que se pretende, pois trabalhar sobre vitórias dá outra alegria ao trabalho diário”, começou por dizer em entrevista aos meios de Comunicação do Clube.
Com dez pontos, o Vitória SC prepara-se para disputar o primeiro dérbi do Minho, agendado para este sábado, na Pista Gémeos Castro. Natural de Guimarães, Nandes admite que estes jogos têm um sabor “especial” mas mostra lucidez na projeção: “Sou de Guimarães, sou vitoriano e admito que é sempre especial jogar um dérbi mas não podemos deixar que a emoção nos leve e temos de ser sempre equilibrados. São três pontos que estão em disputa e queremos muito conquistá-los”.
A realizar ainda o primeiro mês de competição, a equipa de Sub-19 tem um caminho longo até ao último duelo. O terceiro lugar da última época eleva a fasquia para 2024/2025 e Nandes, um dos protagonistas pelo feito, também o reconhece: “Conseguimos fazer história e fizemos realmente uma grande fase final. Agora a fasquia está elevada e sabemos que temos de trabalhar muito para fazer melhor do que no ano passado. Compete-nos trabalhar dia após dia para sermos cada vez melhores”, concluiu.