Treinador do Polo Aquático vitoriano fez a antevisão ao jogo da segunda mão dos quartos-de-final da Challenger Cup frente ao ZV De Zaan

A equipa de Polo Aquático do Vitória SC parte esta sexta-feira para Amesterdão, onde vão defrontar no sábado, dia 1 de fevereiro, o ZV De Zaan em jogo relativo à segunda mão dos quartos-de-final da Challenger Cup.
A viver um momento histórico, Vítor Macedo pretende que os seus jogadores, a quem chama de “heroicos”, sejam “competitivos” para fazerem “o melhor resultado possível”. Depois de uma partida menos positiva na primeira mão (11-23), o treinador dos Conquistadores quer que a sua equipa “desfrute do jogo”.
Antevisão: “Preparamos o próximo jogo com a mesma ambição. Vamos aos Países Baixos para fazer o melhor resultado possível, sermos competitivos e, seguramente, procurar a vitória”.

Jogo da primeira mão: “Na minha opinião, o resultado da primeira mão não reflete a real diferença entre as duas equipas. Há duas partes bem distintas no jogo: no primeiro e no segundo período o jogo esteve bastante equilibrado; no terceiro e no quarto, fruto de alguns erros nossos, fomos castigados. A este nível pagam-se caros. Não queríamos cometer erros no ataque, mas acabámos por ser menos agressivos, o que nos fez, de certa forma, ser mais permissivos na defesa”.
Ausência de Rui Ramos e Keegan Wicken: “Jogarmos sem dois dos nossos principais jogadores limitou-nos. Eram dois jogadores muito importantes, quer do ponto de vista anímico, quer do ponto de vista técnico, tático e físico. É um jogo com uma grande dimensão física e, no terceiro e no quarto períodos, começou-se a acumular o cansaço”.
Viagens: “As viagens são boas. Podemos passar mais tempo juntos e cimentar ainda mais aquilo que é o espírito de grupo. É para desfrutar do jogo e sermos competitivos”.

Dedicação perante condições: “O polo aquático continua a ser uma modalidade ainda de expressão menor em Portugal. Temos feito, enquanto clube, um trabalho de promoção fantástico. A principal diferença prende-se com cultura desportiva, mas também com as condições. As nossas condições de trabalho são muito limitadas, quer para nós, quer para a formação. Eu tenho um grupo de jogadores que aquilo que fazem nos dias de hoje, no fim de trabalharem 8 a 10 horas por dia, depois de fazerem 100 quilómetros para treinar, das 20:30 horas às 23 horas, é heroico. Não me canso de lhes dizer isso”.
Objetivos: “No Campeonato, os nossos objetivos são os mesmos: sermos Campeões Nacionais. Na antecâmara da Challenger Cup perdemos o primeiro jogo no Campeonato, em casa do CF Portuense. Não estava nos nossos planos, mas no desporto é mesmo assim. Sinto que não fomos a melhor versão de nós próprios. Temos agora a Challenger Cup, e depois uma jornada dupla, com o CA Pacense e com o Sporting CP, antes de uma paragem para as seleções. Queremos ganhar mais dois jogos, terminar a fase regular em primeiro lugar, para, na fase que verdadeiramente importa, que são os play-offs, garantirmos a final”.
