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Luís Pinto: “Temos a responsabilidade de tornar positivo o ambiente no estádio”

Ansiosos pela estreia no Estádio D. Afonso Henriques, o treinador do Vitória SC quer a equipa mais agressiva e viva no jogo, de olhos postos na baliza do Estoril

Depois do arranque em falso no Estádio do Dragão, o Vitória Sport Clube aposta forte na receção ao Estoril, marcada para este sábado. Na antevisão da partida, o técnico Luís Pinto admitiu ter revisto tudo aquilo que não funcionou na jornada inaugural da Liga Portugal 2025/26 e confia numa boa resposta dos jogadores, ciente de que deve ser a equipa a acionar a paixão incondicional dos adeptos. No primeiro duelo oficial da época no Estádio D. Afonso Henriques, só os três pontos interessam aos Conquistadores.         

A margem para melhorar: “Temos de conseguir ter aquilo que falei na semana passada: meter a identidade do clube dentro do campo. Temos de ser mais capazes nos duelos individuais, simplificando as nossas ações defensivas. Devemos ser mais agressivos e vivos em todos os pormenores do jogo. Essa é a primeira parte que temos de aprender do último jogo e melhorar. Por outro lado, temos de ser capazes de contrariar o bom momento de organização ofensiva que o nosso adversário tem. Quando tivermos bola, temos de ter organização e ser pragmáticos no ataque à baliza”.

A agressividade foi o ponto mais trabalhado? “É claro que esteve presente na nossa preparação. Queremos estar mais ligados ao jogo porque do ponto de vista da organização tivemos coisas interessantes. Falámos dos duelos, das corridas, do momento de atacar a baliza adversária. Devemos mudar a nossa atitude de modo a sermos mais agressivos e pragmáticos”.

A estreia do treinador no Estádio D. Afonso Henriques: “Essa é uma parte interessante do jogo, porque tem um significado grande estrear-me aqui, diante dos nossos adeptos. Queremos ser capazes de contribuir para um bom ambiente no nosso estádio. Queremos utilizar esse ambiente a nosso favor, a responsabilidade de tornar esse ambiente positivo é nossa. É um momento marcante fazer o primeiro jogo em casa”.

Borevkovic e os atletas lesionados: “Quanto à questão do Toni, o que vocês sabem é a realidade. Ele não treinou, não estará disponível para o jogo. Temos de olhar para dento e encontrar as nossas soluções. Temos de criar o onze mais competitivo para entrarmos em campo com o objetivo de vencer, tem de ser essa a nossa forma de estar sempre.”

Pontos fortes do Estoril: “Tem boa organização ofensiva. É uma equipa que já tem um conhecimento grande das dinâmicas, tem bons executantes e boa qualidade individual, que é colocada ao serviço do coletivo. O Estoril vai obrigar-nos a estar concentrados e rigorosos defensivamente e ofensivamente. A parte ofensiva é a que mais destaco do Estoril”.

O mercado de transferências: “Não querendo ser evasivo nas minhas respostas, o que posso dizer é que não tenho uma varinha mágica para poder adivinhar o futuro. Uma coisa tenho: tenho confiança no que está a ser feito pela Direção e no caminho que está a ser seguido. É desafiante este mês, é desafiante começar o campeonato com o mercado aberto. Temos de ter a noção de que acima de tudo está o Vitória e o querer representar o Vitória. O Toni é um excelente profissional, que gostava muito do clube, mas vai seguir o seu caminho. Queremos ter aqui pessoas que queiram muito estar aqui. Há saídas, mudanças de ciclos, o que as pessoas estão a fazer é um caminho que vai ser desafiante, mas que no futuro vai ser muito bom para o nosso clube. O que me cabe fazer é arranjar soluções dentro do que temos para que possamos ser cada vez mais fortes e melhores, de modo a termos um sentimento de pertença e orgulho por representar o Vitória. É nesse sentido que temos vindo a trabalhar. É óbvio que há muita especulação, mas o clube está cima de tudo”.

O jogo com o FC Porto e a matriz híbrida do Vitória SC: “Um dos jogadores, o Vando, tanto defendeu à frente como na linha de trás. O Vando tem um perfil que nos irá ajudar bastante, não tenho melhores dúvidas. Tem características que lhe permitem ser utilizado em mais do que uma posição, mas está ainda a aprender processos. Vamos querer sempre olhar para o jogo, respeitar mais o que é nosso, mas se houver necessidade de um ajuste estratégico queremos ter possibilidade de o fazer. Acreditamos que essas nuances podem ser importantes para nós e que nos podem aproximar de ser mais competentes. Sinto que do ponto de vista da organização fomos competentes nesse momento, faltou-nos ser mais competitivos, mais capazes de resolver os problemas quando éramos chamados a intervir”.