António Miguel Cardoso, Presidente do Vitória SC, e João Henrique Faria, Presidente da Assembleia Geral, conduziram a cerimónia que deu início às comemorações do 103.º aniversário
A bandeira do Vitória Sport Clube voltou a ser hasteada para a celebração do 103.º aniversário. Na fachada do Estádio D. Afonso Henriques, António Miguel Cardoso, Presidente da Direção do Vitória Sport Clube, e João Henrique Faria, Presidente da Mesa da Assembleia Geral, iniciaram oficialmente a comemoração institucional da efeméride. A bandeira, carregada por capitães das equipas da formação, foi hasteada pouco depois das 10h desta segunda-feira, dia 22 de setembro, na presença dos órgãos sociais, de adeptos e funcionários do Clube. Seguiu-se depois a celebração da Missa, na Igreja de S. Domingos, para honrar os vitorianos já falecidos.
As declarações do Presidente António Miguel Cardoso
Mensagem de aniversário: “Neste dia, estamos todos de parabéns. Os adeptos, a cidade. O Clube está bem vivo. No dia de hoje, a minha mensagem é de esperança e de apoio a este grande Clube. Sinto que é um clube com grande vitalidade. Penso que o Vitória tem crescido bastante ao longo dos últimos anos, tem-se solidificado a todos os níveis. Não só na equipa de futebol, mas a nível de infraestruturas, das modalidades, do futebol feminino e profissional”.
Mudança de ciclo: “Este ano existiram algumas mudanças na equipa principal, mas já estavam previstas. Não foi ao acaso. O mercado demora a funcionar e não é sempre como nós queremos. Era necessário fazer uma renovação. Agora temos uma equipa mais jovem, temos um balneário preparado, temos uma equipa técnica preparada. Estamos estáveis, estamos a trabalhar bem. A equipa B está cheia de promessas. E o clube está cheio de vitalidade. A água está a correr. Sentíamos que havia aqui algumas pedras que dificultavam o movimento e a vitalidade do Clube. É uma mudança de ciclo, mas pensada, equilibrada e de forma a sustentar o Clube no futuro”.
Decisões em prol do futuro: “A direção e a administração estão aqui para tomar as decisões que acharem que são as melhores para o Clube. Alguns sócios encaram as situações de forma mais paciente e outros sócios de forma mais ansiosa, e é normal, faz parte do processo. Sabemos também que os resultados, que vão aparecer, vão ajudar a equilibrar as emoções. Agora olhamos para a equipa e temos orgulho. Temos jogadores cheios de orgulho e cheios de vontade de representar o Vitória. Precisávamos de ter uma equipa com mais fome competitiva e mais humildade e menos vaidade e acho que isso foi feito. Para o futuro e para se sustentar, o Vitória precisava desta mudança. Estamos muito contentes com o que foi feito até agora, mas era preciso uma mudança. Estamos todos aqui para dar respostas. Estamos convencidos de que é o melhor para o Vitória e de que o futuro será risonho”.
Objetivos traçados: “Vim para o Vitória por amor ao Clube, mas com objetivos bem traçados. Quando defino objetivos, gosto de os cumprir. Acho que o temos feito. Foram três anos com muitos recordes. A nível financeiro, tentamos reestruturar e reequilibrar o que herdámos e era uma situação complicada. Queremos cumprir os objetivos. Se correr bem, significa que estamos no bom caminho. Se não os cumprir, fico insatisfeito e acho que os sócios vão ficar insatisfeitos. Isso é muito claro”.
Vitalidade: “Há sempre muitos objetivos para cumprir. Gostava que o futebol feminino se sustentasse, que o futebol de formação continuasse a dar jogadores à equipa A, que os jogadores da equipa B continuem a ter a mesma vitalidade e a saber que podem chegar à equipa principal. Sentimos que os jovens sabem que podem olhar para cima e sabem que o clube está vivo e está a ir buscá-los. Acho que isso se sente, as oportunidades e a abertura, e isso é importante para a vitalidade do Clube. A nível de infraestruturas, posso avançar que vamos cobrir o campo 5 e o campo 1. Sentimos que os pais, os jovens atletas e as equipas que nos visitam não têm condições. A cobertura da bancada no campo 6 também está prevista. Estamos a fazer essas melhorias lentamente, mas é tudo pelo bem-estar dos associados”.
Mudança: “O que eu disse não é um recado. São ciclos. A nossa equipa do ano passado fez um grande trabalho, mas há determinados momentos de mudança. Há jogadores que querem sair e procurar outras oportunidades e eu acho que isso é normal. O que queremos é que aqueles que estão cá olhem realmente para o Clube, pensem no Clube com orgulho em representar o Vitória. Sentimos que as coisas estão assim e estamos satisfeitos. Estamos com um balneário e uma equipa técnica cheios de vontade. Sabemos que não é fácil. Nenhuma mudança de ciclo é fácil, mas vamos dar resposta. Já o temos feito e queremos que os sócios confiem em nós e que nos ajudem para que, no final da época, tenhamos alegrias”.
V Sports: “O Vitória tem uma parceria. A V Sports tem uma percentagem da estrutura acionista do Vitória. As coisas estão estáveis neste momento. Estamos a estudar formas de fazer um refinanciamento e novas abordagens à parceria. Os primeiros a saber serão os sócios em assembleia geral. São os momentos certos para falar destes assuntos, que são da SAD e não do Clube”.
