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Luís Pinto: “A fome competitiva tem de ser o nosso ADN”

Atento aos sinais positivos de um crescimento equilibrado, o treinador do Vitória SC quer regressar de Alverca com mais três pontos somados

Em franca recuperação no campeonato, o Vitória Sport Clube acelera a fundo na direção de Alverca. Depois do empate no dérbi minhoto, os Conquistadores querem reencontrar-se já com as vitórias nesta jornada e, na antevisão da partida deste domingo, o técnico Luís Pinto deu conta de uma equipa mais capaz e cheia de ambição.     

Motivação: “Entrará em campo um Vitória a querer dar passos sólidos em termos de crescimento e a querer vencer. Temos de dar sequência à nossa forma de estar em campo, sendo positivos e corajosos. Queremos colocar isso no jogo de amanhã”.

O Alverca: “Defrontei o Alverca na época passada, mas a atual equipa já pouco tem a ver com essa anterior formação. É um clube que regista um crescimento sustentado e que contratou muitos jogadores. A sua forma de jogar tem muito a ver com a identidade do Custódio. O que esperamos é uma equipa com qualidade ofensiva quando tem bola, sempre com olho na baliza do adversário. Coloca muita gente atrás da linha da bola no momento defensivo, é difícil de bater. Temos de procurar contrariar os melhores momentos que eles têm”.

A ausência do banco: “Implica termos algo que não é construído de um dia para o outro. Há confiança na equipa técnica, pela parte humana mas também pelos profissionais. Temos confiança nos jogadores e no que treinamos. Quanto menos interferências forem necessárias, melhor. Tenho confiança em quem comigo trabalha, nos jogadores e na equipa. O trabalho de preparação foi feito durante a semana, agora é dar autonomia e transmitir confiança”.

Melhoria em termos defensivos: “Acredito que é reflexo do conhecimento que os jogadores têm uns dos outros e da maior capacidade de trabalho que temos tido nas últimas semanas. O grupo está a começar a formar-se e isso sente-se. Cada vez mais estão a jogar uns pelos outros, a ajudar o colega do lado. São fatores de crescimento que existem numa época desportiva. Queremos dar continuidade a esse registo, isso aproxima-nos das vitórias”.

A ausência prolongada de Gustavo Silva: “É óbvio que me deixa triste, mas muito mais triste pelo Gustavo porque ele é o maior prejudicado. Em segundo lugar, significa uma oportunidade para os jovens que estão a aparecer. No futebol é sempre preciso trabalhar no máximo porque as oportunidades aparecem quando não se está à espera. Temos jogadores a trabalhar para ter a oportunidade deles e que agora vão ter fruto de uma lesão de um colega. Infelizmente, o maior prejudicado é o Gustavo porque iremos entrar sempre com onze. Quem entrar vai dar a resposta que pretendemos. A cirurgia será para bre.ve, mas não tenho grandes informações sobre a data. Sei que a paragem é de quatro meses”.

Fome competitiva: “O fecho dos mercados traz sempre estabilidade. O mais importante é olhar para dentro e ver essa fome competitiva no grupo. É uma forma muito boa de olharmos para as coisas, porque traz-nos responsabilidade. Para representar este clube temos de ter esta capacidade, de querer vencer e dar sempre mais. Temos essa responsabilidade de ter esta fome competitiva, tem de ser esse o nosso ADN. O grupo quer muito crescer e conquistar coisas para o clube, pelo que estamos satisfeitos”.